A pintura de Zapata na Oca
deixou-me a profunda impressão de descontinuidade do olhar
Ali confundi a tela e a modelo, a pintura e o fotógrafo, a visão do observador.
Todas, formas de arte.
Mas atentei-me ao detalhe: mudando a perspectiva e a distância focal, ou seja
olhando de longe o fotógrafo faz a modelo mesclar no plano da paisagem.
Assim situamos o ser humano: dentro ou fora de uma situação,
se olhamos de longe ou de perto.
Você é a pintura e o quadro, e ao mesmo tempo observador.
Quanto mais perto melhor observamos, maior a diferença entre o homem e o contexto.
Mas para vermos a floresta precisamos nos afastar um pouco
Senão as arvores atrapalham.
domingo, 29 de maio de 2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Tá aí, eu já estava a fim de ir nessa exposição, agora você me instigou a ir mais ainda! Beijo, Pequena!
Postar um comentário