Lembra da brincadeira de não usar a palavra não?
De não deixar revelar o espelho de Electra?
Então : na psicologia, a objeção que levanto é contra a possibilidade de se viver com o paciente sua própria visão do mundo, de sua situação e de si mesmo.
Como a subjetividade deve estar também no psicólogo, é impossível ter o terapeuta uma intuição desses aspectos que seja inteiramente livre do seu próprio eu (que não sabemos quem é na verdade...), do seu próprio pensar (ato diverso do observar), de modo a evitar introduzirem-se em sua análise certas impressões pessoais que precisaria evitar.
Então o que a Fenomenologia diz é que o terapeuta deve buscar compreender com a sua subjetividade a subjetividade alheia.
Na verdade, necessita um grupo de psicólogos consultores de modo que as suas visões possam se somar para uma compreensão mais profunda de um fenômeno. (Isto é chamado "intersubjectividade").
Porém deve lembrar-se de que, a rigor, ele não tem nenhum padrão absolutamente confiável para aprovar ou reprovar qualquer comportamento alheio, apesar de se encontrar confortável com a estatística da normalidade das atitudes e dos costumes.
Conversemos mais com a Chu, Klain, e os Vedânticos.
Bjs
terça-feira, 29 de novembro de 2005
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