Antologia básica e contemporânea
das histórias, contos e desabafos
do "Zé" - Peixe boi brasileiro, Manattus helinhus manatee, Dennis na padoca, gordo pro alemão, & a.k.a. Boto cor de rosa na Pontifícia.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005
DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis...
ora!Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Espelho Mágico
Quintana
Um comentário:
Anônimo
disse...
Oi fofo! Você tem sido a minha estrela!
Bom demais saber que você também curte escrever e vive a poesia! Adoro brincar com os sonetos de Vinicius de Moraes. Em homenagem ao nosso reencontro e ao que estamos vivendo lhe dedico o soneto abaixo:
Soneto de Quarta Feira de Cinzas
Por seres quem me foste, colega e amigo Em tão doce passado revivido Por seres um mestre da massagem De passagem pelo meu corpo incendiado
Por seres de uma rara leveza Malgrado a vida dura e agitada Por seres muito mais que a simples aventura E menos que o constante namorado
Por que te vi crescer, em mim sozinho Como menino (amante), sem pai, sem ninho Te falo de amor ou talvez, de seu reverso, a dor
Por não te possuir, tendo-te meu Por não quereres nada, e eu dar-te tudo Hei de amar-te sempre com todo meu ardor.
Pequenininha
Caso não conheça o original, aí vai a transcrição:
Soneto de Quarta Feira de Cinzas
Por seres quem me foste, grave e pura Em tão doce surpresa conquistada Por seres uma branca criatura De uma brancura de manhã raiada
Por seres de uma rara formosura Malgrado a vida dura e atormentada Por seres mais que a simples aventura E menos que a constante namorada
Porque te vi nascer, de mim sozinha Como a noturna flor desabrochada A uma fala de amor, talvez perjura
Por não te possuir, tendo-te minha Por só quereres tudo, e eu dar-te nada Hei de lembrar-te sempre com ternura.
Um comentário:
Oi fofo! Você tem sido a minha estrela!
Bom demais saber que você também curte escrever e vive a poesia!
Adoro brincar com os sonetos de Vinicius de Moraes. Em homenagem ao nosso reencontro e ao que estamos vivendo lhe dedico o soneto abaixo:
Soneto de Quarta Feira de Cinzas
Por seres quem me foste, colega e amigo
Em tão doce passado revivido
Por seres um mestre da massagem
De passagem pelo meu corpo incendiado
Por seres de uma rara leveza
Malgrado a vida dura e agitada
Por seres muito mais que a simples aventura
E menos que o constante namorado
Por que te vi crescer, em mim sozinho
Como menino (amante), sem pai, sem ninho
Te falo de amor ou talvez, de seu reverso, a dor
Por não te possuir, tendo-te meu
Por não quereres nada, e eu dar-te tudo
Hei de amar-te sempre com todo meu ardor.
Pequenininha
Caso não conheça o original, aí vai a transcrição:
Soneto de Quarta Feira de Cinzas
Por seres quem me foste, grave e pura
Em tão doce surpresa conquistada
Por seres uma branca criatura
De uma brancura de manhã raiada
Por seres de uma rara formosura
Malgrado a vida dura e atormentada
Por seres mais que a simples aventura
E menos que a constante namorada
Porque te vi nascer, de mim sozinha
Como a noturna flor desabrochada
A uma fala de amor, talvez perjura
Por não te possuir, tendo-te minha
Por só quereres tudo, e eu dar-te nada
Hei de lembrar-te sempre com ternura.
Rio , 1941
Vinicius de Moraes
Se cuida,tá! Um beijo delicioso, Pequena.
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