domingo, 25 de dezembro de 2005
Café filo sófico
tira o medo de perder"
fantástica frase do meu tio Ary explicando como as pessoas caem fácil no conto do vigário...
Brasileiro né?
quinta-feira, 22 de dezembro de 2005
domingo, 18 de dezembro de 2005
OUtra História
Tua irmã vai bem
Ainda brava comigo
Não é bolinho
Ela se parece mto com vocÊ
E até fala embaralhado
Aqui tudo bem,
Tem muito futebol samba e rocn' roll
Mto suor e cerveja
Não faço mais as caipirinhas de lêmón
Não uso mais bermuda o dia inteiro
Não aprendi ainda a viver sem você
Saudades de Floripa,
Prata, Ferrugem, Ilha
Todo ano em outubro vou pra lá
Sangam de Yoga
Aí a saudade aperta
Sabe como é
Cortar o dedo dói,
topada em ponta de cama dói
pedra no rim dói
Mas nada dói mais
que saudades
Ê laiá...
Um dia agente se encontra
E daí agente faz a via sul do Anapurna
Você me guia
Sem choro e sem nhém nhém nhém
E eu te guio no Kailash
Pela Norte, no desfiladeiro dos amores
Padipurusham - cada macacao no seu galho
namastê
MahaMarty
HariOM
Três Ares Vitais
ò ....de novo,
aconteceu esse conhecimento pra nós,
Eu, Dri (não a q vc pensa rsrsrsr) e a Xamã Alê, desde Mauá nos rituais das tendas indígenas
não está escrito, simplesmente foi-nos dito, ao mesmo tempo,
se lhe toca o coração segue-o:
Diferente dos tratados de filosofia antiga acreditamso que o Akâsha puro circula por SushumnÂ, e são seus 2 aspectos q fluem por Idâ e PingalÂ.
Eis os três ares vitais (Sushumna, Ida e Pingala) simbolizados pelo cordão bramãnico.
Que aliás não uso mais no corpo.
A Vontade e o Desejo são o aspecto superior e inferior de uma coisa só, daí a importãncia de se manterem limpos e desobstruídos os canais (ida e pingala), pois, se houver contaminação, aumentados ainda pela Vontade do indivíduo, o resultado é magia negra.
Magia negra no sentido de usar as energias controladas e controladoras com finalidade egoísta, pessoal. E no outro sentido tb.
Quem praticou os rituais de desintoxicação lá em Mauá nos idos de Reich "Meditation" lembra dos resultados, foi assim e será de novo nesse reveillon. Eu em Vipassana, tu na grande tenda mãe e agente se vê no carnaval.
Existe espiritualidade em tudo, os ritos e nomes são diferentes, mas abusca pela paz do Sem Nome é sempre a mesma.
Hoje continuo com a Yoga, Reiki IV, Yamas e Nyamas, Massagem bioenergética, ainda sigo minha ética pessoal e meus princípios, guio uma prática de Hatha na equipe Nuno Cobra, estudo Iyengar no Kalidas e pratico conhecimento e amor...todos os dias.
Ano que vem (07) começo meu espaço aqui e lá em SLuiz P perto do SaCi ou Arredores, Cunha.... ou mesmo aí em SJ Barreirinho... aliás vc e eu devemos uma visita ao pé do Everest...
Amapurna levou nosso grande amor, agora sua irmã tb é uma estrela ela, Lilica, Rosinha, Theo...
Saudades dela, muita mesmo...
Mas isso é outra história
Namaskaraji mitra
HariOm
Volto às limpezas orgânicas no carnaval e India só em 09... rsrsrs nada cabalístico....a fila pro Iyengar é de três anos rsrsrs... na boa.
Meu e-mail: helio.penteado@ig.com.br
11 82086759
Bjkas
terça-feira, 29 de novembro de 2005
Sto Agostinho e Sta Maria Goréte
Nesse tipo de conhecimento a própria luz divina não é vista, mas serve apenas para iluminar as idéias. Um outro tipo seria aquele no qual o homem contempla a luz divina, olhando o próprio sol: a experiência mística.
Agostinho concebe a unidade divina não como vazia e inerte, mas como plena , viva e guardando dentro de si a multiplicidade. Deus compreende três pessoas iguais e consubstanciais: Pai, Filho e Espírito Santo.
no homem José: Jesus Kristos E Logus
Brahma Vishnu e Shiva
são consubstanciais - tudoaomesmotemposempre entende?
Sta Maria Goréte minha tia rezava pra ela....
Nunca diga não
De não deixar revelar o espelho de Electra?
Então : na psicologia, a objeção que levanto é contra a possibilidade de se viver com o paciente sua própria visão do mundo, de sua situação e de si mesmo.
Como a subjetividade deve estar também no psicólogo, é impossível ter o terapeuta uma intuição desses aspectos que seja inteiramente livre do seu próprio eu (que não sabemos quem é na verdade...), do seu próprio pensar (ato diverso do observar), de modo a evitar introduzirem-se em sua análise certas impressões pessoais que precisaria evitar.
Então o que a Fenomenologia diz é que o terapeuta deve buscar compreender com a sua subjetividade a subjetividade alheia.
Na verdade, necessita um grupo de psicólogos consultores de modo que as suas visões possam se somar para uma compreensão mais profunda de um fenômeno. (Isto é chamado "intersubjectividade").
Porém deve lembrar-se de que, a rigor, ele não tem nenhum padrão absolutamente confiável para aprovar ou reprovar qualquer comportamento alheio, apesar de se encontrar confortável com a estatística da normalidade das atitudes e dos costumes.
Conversemos mais com a Chu, Klain, e os Vedânticos.
Bjs
Gestalt e a metafísica
Ineressante sua explanação e paralelo entre a Gestaltt e a Fenô.
Mas ainda sigo as upanishads e os Vedas, em especial o Vedanta,
mesmo por q de lá surgiram essas teorias todas.
A sala não existe porq vc não a vê como ela realmente é - falta-lhe alguns sentidos.
E a mente não existe na medida em q o observador não pode se dividir em dois...
a mente é o céu, e as nuvens os pensamentos...
a mente é sujeito de uma oração sem objeto...
ontem choveu...lembra?
Tipo quem choveu? A chuva? o tempo?
Eu observo meus pensamentos? Quem sou eu?
se for observar caio de novo no observador dos pensamentos, que sei q observa mas não sei como nem de onde ...
mas o só saber q existe já cria uma individualidade.
Aí nos enganamos - pensamos em não pensar - isso é impossível ainda -
o q podemos fazer é reconhecer o pensamento e não interagir com ele.
Pronto ... vc está meditando, conhecendo seu verdadeiro eu --- uma hora os pensamentos diminuem de fluxo e de velocidade e vc verá intervalos entre eles... esses intervalos são sua mente pura... você real, sem sentidos, o céu sem nuvens...
Não o céu azul, a imensidão total dos céus.
Voltando às letras - não importa para a Fenomenologia como o mundo real afeta os sentidos.
Isso fica claro quando Husserl distingue entre percepção e intuição.
Alguém pode perceber e estar consciente de algo, porém sem intuir o seu significado diz ele.
A intuição Eidética é essencial para a redução Eidética.
Redução fenomenológica mesmo.
Ela é o dar-se conta da essência, do significado do que foi percebido.O modo de apreender a essência é, no jargão dos fenomenólogos, o Wesensschau, a intuição das essências e das estruturas essenciais,
no exemplo clássico do triângulo, o "Invariante" do triângulo é aquilo que estará em todos os triângulos, e não vai variar de um triângulo para outro.
Imagine um triânculo.
A figura que tiver unicamente três lados em um mesmo plano, não será outra coisa, será um triângulo.
A FeNô afirma a importância dos fenômenos da consciência, os quais devem ser estudados em si mesmos – tudo que podemos saber do mundo resume-se a esses fenômenos, a esses objetos ideais que existem na mente, cada um designado por uma palavra que representa a sua essência, sua "significação".
Se assim o é, foge ela da realidade presente (mesmo q não exista tempo presente) mas não prima em resgatar o passado psicoanalítico do Charutão, resgata a da tal tijela de conhecimentos pré-concebidos e pré-valorizados que utilizamos da mesma forma, nova utuilização.
Jung o utilizava como princípio e ponto de partida para o inconsciente coletivo, provado e estudado em diversas culturas. - aliás Jung era o cara.
Os objetos da Fenomenologia são dados absolutos apreendidos em intuição pura, com o propósito de descobrir estruturas essenciais dos atos (noesis) e as entidades objetivas que correspondem a elas (noema). A Fenomenologia representou uma reação à pretensão dos cientistas de eliminar a metafísica, nisso ocorre a beleza da forma de estruturação fenomenológica - ao fazer a redução o observador atinge o objeto observado através de uma observação pura que revela em si o objeto....onde ele realmente está (tempo e espaço representados)... já que a realidade como a entendemos não existe.
A redução fenomenológica, e devo lembrar q a Fenô é o estudo da consciência e dos objetos da consciência, é o processo pelo qual tudo que é informado pelos sentidos (sentidos imperfeitos e informação errada) é mudado em uma experiência de consciência, em um fenômeno que consiste em se estar consciente de algo.
Reduz...
Assim coisas, imagens, fantasias, atos, relações, pensamentos eventos, memórias, sentimentos, etc. constituem nossas experiências de consciência. Husserl propôs então que, no estudo das nossas vivências, dos nossos estados de consciência, dos objetos ideais, desse fenômeno que é estar consciente de algo, não devemos nos preocupar se ele corresponde ou não a objetos do mundo externo à nossa mente.
O interesse não é o mundo que existe, mas sim o modo como o conhecimento do mundo se dá tem lugar, como se realiza para cada pessoa.
A redução fenomenológica requer a suspensão das atitudes, crenças, teorias, e colocar em suspenso o conhecimento das coisas do mundo exterior a fim de concentrar-se a pessoa exclusivamente na experiência em foco, porque esta é a realidade para ela. Assim não usamos a tijela para entender ou interpretar, não usamos o passado, usamos o presente absoluto, o que é agora e aqui.
Aí se encontra a chave da consciência das Upanishads - colocar em susupenso a mente dita consciente e a razão.
Na redução fenomenológica, a Noesis é o ato de perceber. Aquilo que é percebido, o objeto da percepção, é o noema. A coisa como fenômeno de consciência (noema) é a coisa que importa, e refere-se a ela a conclamação "às coisas em si mesmas" que fizera Husserl.
"Redução fenomenológica" significa, portanto, restringir o conhecimento ao fenômeno da experiência de consciência, desconsiderar o mundo real (que não o é), colocá-lo "entre parênteses", - o que no jargão fenomenológico não quer dizer que o filósofo deva duvidar da existência do mundo (do que eu duvido) mas sim que a questão para a fenomenologia é antes o modo como o conhecimento do mundo acontece, a visão do mundo que o indivíduo tem.
Isso se faz claro numa brincadeira de criança onde não existem duas versões iguais para uma cena, ação emoção ou mesmo um quadro pintado - cada um interpreta a realdade de uma forma específica - da forma como a realidade aconteceu para ela.
Várias realidades individuais ao mesmo tempo formam um bloco de entendimento em coisas gerais e não detalhadas - mas não ocorre o mesmo no particular, no específico, na detalhada interpretação - eis o porque a lógica e o pensamento lógico dedutivo não pode explicar a realidade - ele em si mesmo se apresenta como sofismo.
Né?
domingo, 27 de novembro de 2005
De novo - objeto observado
Observador, Objeto observado e observação não se confundem,
mas ao se mesclarem mostram a realidade,
longe de nossa ilusão de vida e existência.
Mas se mesclam-se assim se confundem, mas isso é outra história...
Mas só sei disso pelos livros que li e pelas discussões que travei
Nunca experimentei tais conhecimentos,
que portanto, não me conhecem nem reconhecem.
Se a sala não existe, e já que tudo que vejo não é o que realmente lá está
é na verdade uma releitura e projeção do mesmo objeto
cuja imagem está gravada no meu cérebro,
ou seja continuo usando de minha tijela de coisas
para interpretar coisas novas e velhas
e se continuo trazendo as experiências do meu cérebro
portanto da minha memória,
trago do passado a interpretação do presente
estou, na verdade, fugindo dele
Devo também fazer isso
com meus sentimentos e
sensações...
Porque dói meu joelho?
Porque acredito na dor - que ela existe
e mais acredito nesse joelho... que na verdade não esta ái...
Mas como entender e vivenciar o presente?
Se na verdade ele não existe, nem mesmo a fração de tempo mínima.
Cintilação
Certo perdeste o censo!
E vos direi, no entanto,
que para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, palido de espanto
Amai para entendê-las
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e entender estrelas.
Canto XIII Via Lactea
Presta atenção
NamastÊ!
E só conto o final por ser mais quase um prólogo...
ou não
... Por favor, peça para que ele pare de comer açúcar!
então Gandhi pediu aquela mãe que voltasse uns 15 dias depois.
Tempo decorrido, a mãe o procura novamente
e Gandhi olha o menino com bastante atenção e diz:
- Pare de comer açúcar! O menino baixou a cabeça mas fez sinal de que iria obedecê-lo.
A mãe não entedeu nada daquilo e perguntou, super intrigada:
- Mahatma, por que você não falou isso há 15 dias atrás?
E Gandhi responde: - É que há 15 dias atrás eu também comia açúcar!
Quantas vezes exigimos do outro aquilo que ainda não conseguimos mudar em nós.
Mutatis mutandi
Um dia numa prática o professor começou a balbuciar palavras sobre meias nos pés e parou.
Voltou a seu lugar tirou suas próprioas meias,
então....
assim dado o exemplo
pediu a gentileza de tirarmos nossas meias já que não estava tão frio assim...
E riu-se deveras... lembrando-se talvez do ensinamento de Mahatma
mesmo que não dele, mas sim um ensinamento
Hoje rio eu
lembrando de Mahatma de meu mestre de Yoga e de vida ....
e faço o mesmo em minhas práticas...
Experimento e mudo em mim antes para sugerir mudanças só depois.
Quiçá possa deleitar-me com essa sabedoria por mais, muito mais tempo.
Afinal só é possível filosofar com o Alemão...
Eu sou eu e você é você?
aliás a única coisa possível com conversas
e surgiu a pergunta:
Sensacional observação...
Fácil -
Porque você acredita na dualidade das coisas,
acredita na ilusão que pessoas e coisas são diferentes são individuais...
esquece-se de que tudo é uma só coisa, um só substrato.
Porque fácil? Se eu já tive um flash de consciência, um raio de lucidez?
Nunca.
sexta-feira, 4 de novembro de 2005
O Bem Social
É no comum dos homens
De onde se extrai a idéia do bem e do mal.
O ‘pater bonus familis’ é a medida do certo e do errado nas sociedades.
Isso porque o Homem é, por natureza, um ser vivo político,
Só o Homem dentre todos os seres vivos possuí a palavra.
o justo e o injusto, o bem e o mal, o certo e o errado.
Só o Homem sente o justo do injusto, o certo do errado,
E é exatamente esse senso,
Célula ‘mater’ e inicial da sociedade e assim as cidades.
A possibilidade de comungar o justo e o injusto,
Assim, na medida de todas as coisas está a razão humana
A razão do homem comum.
De se perceber que naturalmente, por índole própria mesmo,
toda ação e decisão se inclinam para um certo bem.
Diferente do certo e do errado do senso cultural
Bem e mal são iconográficos no senso comum de uma ‘polis’.
O Bem é aquilo diante do qual nada resiste,
Tudo o que fazemos, arte, modificação do real,
ações, decisão, estão orientadas, finalizadas
Bem este ao alcance das nossas mãos ‘prakton’ – factível, ou não é nada.
O que for a natureza do seu ser será teu destino.
quinta-feira, 27 de outubro de 2005
Guiã
que bem demais me conheces.
Meio distraído, menos distraído que nunca
e mais esquecido que sempre.
Penso tanto ultimamente, que no pensar me perco.
Mais pela falta de solução, que pela profundidade
Sem mais e sem conclusão, Penso eu, Fico por aqui.
Pensando com meus botões
Falando com minhas rosas
à Cevada !
quarta-feira, 26 de outubro de 2005
quarta-feira, 12 de outubro de 2005
Minha amiga
sábado, 8 de outubro de 2005
Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá
wo die Citronen blühen,
Im dunkeln Laub die Gold-Orangen glühen?
Kennst du es wohl?
— Dahin, dahin!Möchtl ich... ziehn. *Goethe
"Conheces a região onde florescem os limoeiros ?
laranjas de ouro ardem no verde escuro da folhagem;
conheces bem ?
Nesse lugar,
eu desejava estar"
(Mignon, de Goethe)
I Juca Pirama fragmentos
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros,
descendoDa tribo Tupi.
E à noite, nas tabas,
se alguém duvidava do que ele contava,
Dizia prudente: - “Meninos, eu vi!
Dos nossos amores
terça-feira, 4 de outubro de 2005
E a vida jorra
Talvez agente não tenha entendido...
Me desculpa o descaso, a falta de atenção, a pretensão
de entender das coisas dos sofreres e dos amores.
Lilica era também chamada de Elis Regina, e às vezes Pimentinha.
Uso-a como se usa um pronome impessoal à vida.
Ela, a vida, sempre usa a expressão: 'Cara de giló'
Elis dizia sempre isso: cara de giló...
Que diz tudo, sem falar nada...
Da vida e de Elis.:O)
Amigo meu, de pé grande, diz: cara de Ué!
Que também diz tudo, né ué?
O que me toca
é que a consciência da tal impermanência das coisas
aquela que vai e vem e que tudo muda
mais o famoso 'melhor remédio pra tudo',
que alguns conhecem como 'tempo',
nos leva à simples maatemática de que a soma de 1 + 1, realmente é dois.
'Ounão'
Fundamentalmente sou uma pessao boa,
meio atrapalhada, esquecida
mas procuro não magoar as pessosas
nem ofender
e ser honesto comigo
e com todos, sem distinção de cara ou coroa.
Mas agente continua fazendo as mesmas coisas
assim como nossos pais.
Por enquanto meu saldo é positivo,
salvo engano ou outro
ou opinião contrária.
As coisas estão tão esquisitas hoje em dia
que agente anda ressabiado em dizer que gosta das pessoas...
daí agente inventa que é tímido,
ou que tá ocupado,
ou que depois eu falo,
e racionaliza o irracionalizável.
"... É de manhã...
vem o sol...
mais os pingos da chuva que ontem caiu
e ainda estão a brilharm e ainda estão a dançar
ao vento alegre que me traz esta canção
quero que você me de a mão vamos sair por ái...
sem pensar no que foi que eu sonhei que eu chorei que eu sofri
pois a nossa manhã já me fez esquecer
me dê a mão vamos sair pra ver o Sol"
Ontem de manhã quando acordei,
olhei a vida e me espantei...
eu tenho mais de 20 anos,
eu tenho mais de mil perguntas sem respostas
e eu quero as cores e os colírios
meus delírios e minhas raízes
as aéreas e as cravadas de ontem e de amanhã
minha vida jorra.
domingo, 21 de agosto de 2005
i ћ d ψ (x,t) = H ψ (x,t) Equação do Gato na caixa
i ћ d ψ (ẍ,t) = H ῳ (ẍ,t)
Onde função de onda é a representação física de um estado que representa uma partícula, visto que na mecânica quântica só se prevê exatamente metade daquilo que La place preveria.
OU seja uma partícula não possui velocidade ou posição determinadas, mas há uma grande possibilidade de a partícula estar lá naquele tempo sob forma de energia, portanto onda.
Determinismo, realtividade restrita, variáveis ocultas, Determinismo mitigado pelo gato de Schrödinger.
Teorema M, cordas, supercordas, p branas, relatividade geral absoluta e restrita, quântica e um atal de supergravidade com 11 dimensões.
Simples né?
:O)
O gato sem botas de Schrödinger
conversando sobre meu novo livro de fotografia com um de meus professores de arte...
Ele me falava sobre o gato de Schrödinger e a equação onde a evolução do tempo da função da onda Pi é determinada pelo operador hamiltoniano H, que está associado à energia do sistema físico sendo considerado.
E uma frase em alemão sobre o que sou - algo sobre o que resta depois que tudo foi observado, na voz passiva e em alemão fica muito melhor...
Enfiamos um gato dentro de uma caixa com um mecanismo estranho no mínimo.
Se acontecesse algo perfeitamente natural, um desvio iônico sem polaridade entre duas elipses diferentes, uma linha se cortaria e o gato lá dentro sufocaria ... elá estava op experiemento... de forma que sem nada poder enxergar dentro da caixa... nós meros observadores do inobservável... tínhamo sduas realidades...
gato morto gato vivo
Nada mais que natural
De lá partimos do fato que Newton nunca conseguiu quebrar tal equação e substantivos em alemão iniciam-se com Letras maiúsculas, que Deus não joga dadaos como mundo, e se joga são os dados determinados - nada ao acaso, muito menos os gatos e os dados de duas faces de dois de Righini...
Tudo muito complicado...e só para iniciar o projeto Mecarelli, ma dai!
E me veio a lembrança de que o mundo assim o é devido ao observador - e voltamos ao objeto observado e ao observador que ao observar muda a realidade sob suas próprias limitações...
Atman, Para atman, maya e self...
E ainda me ocorreu a verdade sobre as religiões que viciam o povo, cru de entendimentos e sentimentos sobre amor e alegria absoluta, aqueles que buscam alívio sobre suas agonias.
Templos que oferecem remédio a essas agonias são uma estrada longa ... desviada, perdida.
Não estão procurando Deus, procuram satisfação, alívio, ou dor da angústia de ter nascido, segundo alguns o pecado original...Vê se pode... procuram crenças falsas e rápidas, uma aspirina espiritual, com as quais possam ser consoladas, confortadas por falsos espirutualizados que lhes dão crenças fáceis que cobrem algumas suas próprias infelicidades e algumas suas próprias contas bancáarias.
Não pecisamos mais de guerras santas, outubros vermelhos, cem dias ou cem anos, sete dias e fogueiras de inquisição, nem dessa palhaçada e gritaria neo apostólica. Precisamos de religião, mas não de seitas diversas, a fé é uma só.
:O)
domingo, 24 de julho de 2005
quarta-feira, 29 de junho de 2005
Ao Sino da Madalena
mal batidas
Pra contar em verso ou prosa
A balada d' um sinete
Leve no balançar
Pequeno nas ondas do mar
Mas nunca frágil ao navegar
Tilintava à toda vela
E ninava o ar
Chamava pra rangar
E gritava homem ao mar
Firmeza esse anãozinho
de metal a chacoalhar
Pra lá e pra cá
Em pleno mar
Dá saudades
do tempo de sol
soando ao acordar
e das noites de lua
quietando a ninar
Se um dia me contassem
que tinha vida não acrediatria
zombaria desse mentir
mas eis-me aqui
dizendo-lhe coisas
por saudades sentir
:O)
Grega, engarrafei como de costume
Enrolhei bem
E postarei no sábado
Ou nos Macacos ou na Cabeçuda
Vagau
terça-feira, 28 de junho de 2005
Variação da agulha padrão
Madalena ou Madelaine para o JeanPierre
Fez água na ponta da juatinga
Carta 1634, hoje talvez 21º 30' w
A Grega
Se agapô poli poli
e irmão Grego dentro
Cris e Andre (poulos)
Resgatados por uma menina moça
Da enseada do Sono
Deitaram mastro por um bom tempo
Tudo na vida,
Muda
Sempre
O tempo todo
Sempre
O tempo todo
Muda
Tudo na vida.
Carpe Diem
Não desanimem nos percalços,
Aprendam como a seta reta na maré,
Decurso de dia e de linhas.
O lápis é usado na carta
Pelo próprio motivo
Das pessoas em nossas vidas
São muitas passagens,
Passageiros
e muitos caminhos.
Com o fim de uma era
Inicia-se outra
Assim como do cume nasce a queda
Querendo-nos ou não
Como diria nosso amigo estranho
Um barco de verdade não nasce por acaso
e completo...
Nem morre sem motivo...
Rapa Nui um dia!
No outro Para-ty !
Homenagem prestada,
é tempo de lembrar
dos bons ventos que nos levaram
e que sempre soprem
Suaves e eternos
Nunca Infinitos, mas pra sempre
HariOm
sábado, 25 de junho de 2005
Yung
Patanjali
domingo, 29 de maio de 2005
Corpos Pintados
deixou-me a profunda impressão de descontinuidade do olhar
Ali confundi a tela e a modelo, a pintura e o fotógrafo, a visão do observador.
Todas, formas de arte.
Mas atentei-me ao detalhe: mudando a perspectiva e a distância focal, ou seja
olhando de longe o fotógrafo faz a modelo mesclar no plano da paisagem.
Assim situamos o ser humano: dentro ou fora de uma situação,
se olhamos de longe ou de perto.
Você é a pintura e o quadro, e ao mesmo tempo observador.
Quanto mais perto melhor observamos, maior a diferença entre o homem e o contexto.
Mas para vermos a floresta precisamos nos afastar um pouco
Senão as arvores atrapalham.
terça-feira, 24 de maio de 2005
Einstein
A causa do preconceito é mais um erro na noção de causalidade
que ignorância das concausas.
:O)
Felicidade
Se a todo momento é necessária a consciência plena
e mente presente
a sutil alegria de algum momento nos passará desapercebida.
Isto porque é necessária
para um repente de felicidade a espontaneidade.
Se muito concentrado no momento presente
e focado na consciência plena desse momento, foge-me a espontaneidade.
Assim a consciência do momento presente
causa um afastamento da noção que naquele exato momento se é feliz,
e a felicidade só é reconhecida no passado.
Hari OM
quarta-feira, 27 de abril de 2005
Curisosidade filosófica II
Curiosidade filosófica
Filosoficamente entendo que o conhecimento advém da experiência, pois o conhecimento não experimentado não pode ser considerado como adquirido, apenas teorizado.
A experiência é uma condição necessária a uma inferência causal entre fatos, ou seja é uma conexão entre causas e efeitos constante.
Ex.: Se eu soltar uma maçã ela cairá no solo. Causa a queda a gravidade, mas qual a causa da gravidade?
Mas e se eu lançar um batumaré? O que acontecerá?
O raciocinio lógico se dá sempre através do efeito de uma causa, ligados por uma experiência, que quanto mais repetida, mais certeza dará da ocorrência daquele efeito. Eis o sintoma da causalidade.
Por ex.:Sei que ao beber água sascio minha sede pois quantas vezes antes a saciei bebendo água, repetindo um comportamento aprendido por repetição e experiência.
Por isso a metafísica apresenta-se-nos tão difícil: buscando as causas últimas (ou primeiras) de determinado efeito, impossível recorrer à experiência pois nunca as observamos. A metafísica encontra-se além da experiência, na arbitrariedade do raciocínio completo, das idéias.
Diferente da matemática - linguagem universal, excelente postuladora de uma linguagem simbólica que permite formular causa de uma lei da física, mas que não tem o condão de injetar valor de verdade vez que não ultrapassa a experiência.
Por ex. E = mc². Mas a fórmula fica sem conteúdo se não a experimentarmos. Antes do homem povoar o planeta Terra o Teorema de Pitágoras já era verdadeiro e demosntrado c.q.d. Depois que o Homem deixar a Terra ainda o será.
Todavia acredito ainda que podemos conhecer causas que estão além de nossa experiência e o fazemos sempre que inferimos algo.
sexta-feira, 8 de abril de 2005
Perde-se um Grande AMOR duas vezes
E todo grande amor só é grande se for triste
E se é triste é porque se foi
foi-se, perdido, terminado
Como costumo dizer foi feito um acordo
um entrou com o pé outro com a bunda
Mas não é só isso
as perguntas nunca se calam
porquê e como nunca sossegam a mente desolada
Anos depois, as mesmas e diferentes pessoas
amam e sonham com a ideologia do grande amor perdido
grande porque perdido e ideal porque não real
Criam a expectativa que llhes acolhe a emoção
mas também lhes tolhe a felicidade
na medida em que esperam um acontecimento inventado
criado e imaginado, idealizado pela livre imaginação pueril de amores mil
E não mais nem menos sem querer
acontece o súbito encontro entre os então maduros e amargurados corações
E dá-se o furacão se sentimentos e pensamentos
os nãos e os porquês desfalecem
face da pessoa tão amada e desejada
Mas as possibilidades agora restritas
Ou se vive um grande amor ou se vive... cotidianamente
A opção no mais é o cotidiano
já que o coração esqueceu
de quão bem lhe fazia a emoção do grande amor
Ou não
A opção não está mais isolada e nem fala mais de um
e sim de vários
amantes noivos casamentos filhos empregos
tudo numa grande salada
Falta o tempero finale o prato para servir, se vir ou vier.
E aí perde-se de novo o grande amor
Pela segunda vez
Mesmo se longe a pessoa, próximo o sentimento
E escolhe-se pela perda ou pela esperança
Acontece
quarta-feira, 30 de março de 2005
Ent3ndim3n/os
é exatamente aquela que temos
O pior do sofrimento é a dor
e a dor é aquela causada por nós mesmos
pela nossa vontade e sonhos não realizados
Mas será que colhemos exatamente o que plantamos?
Colher é a palavra certa? Existe certo/
Há palavra?
A palavra que nos comunica erra
desentende, mata e morre
A Comunicação só está completa
se o receptor da mensagem entendeu o conteúdo
tal qual enviado pelo emissor
Ou tudo não passa de uma fórmula matemática
que perdemos a raiz quando nos apaixonamos
Por uma idéia por uma pessoa por um amor.
Ou não.
terça-feira, 29 de março de 2005
Rosa dos Ventos
Das idas e 'vidas'
Cores da Mente
ou seja : toma consciência da tua própria ignorância
Decifra-me ou te devoro.
Eu me devoro todo dia,
da mesma forma que me dou
a oportunidade de me conhecer.
Aproveito?
Pratico a virtude,
que se adquire com sabedoria
ou antes, com ela se identifica.
A vontade humana diverge
da inteligência racional(cartesiana) e da emocional (intuitiva),
sem delas preterir.
Toda ação humana é dirigida pela vontade
livre e consciente,
mesmo o puro reflexo pode ser caracterizado
pela relevância da vontade na ação.
Não há ação sem razão iniciada pela vontade do agente.
Não há consequência sem causas.
Não há Eu sem Você.
quarta-feira, 23 de março de 2005
O amor
sexta-feira, 18 de março de 2005
Das Borboletas
terça-feira, 15 de março de 2005
Brihadáranyaka Upanisad
Preciso ouvir 'atman' - meu verdadeiro ser
que não se comunica comigo claramente pois
minha mente se perde em pensamentos
desejos e sentimentos.
Mas basta ouvi-lo para saber de onde vim
a que vim e pra onde irei.
Fácil?
HariOm
quarta-feira, 2 de março de 2005
Saravá
Cavaleiro do Amor
Para nós
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005
Doce Brigadeirinho
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005
Feliz cidade aqui e hoje
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2005
Quintana .... 5ªna .... 5ª essência Ana!
Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...
Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.
Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:não cabe, a cada qual, uma porção.
E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...
A Cor do Invisível
Ensina Quintana!!!!!
Cogitabundo
Das coisas importantes e da importância que damos a elas
YAMANÊ
Saravá Minha rainha!
Mesmo quando agente acha que é tristeza demais
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005
divedivedivedivedivedivedivedivedivedivedivedivedive
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005
Status
terça-feira, 15 de fevereiro de 2005
Do Amor
Utopias
Se as coisas são inatingíveis... ora!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2005
Da tristeza e do Sunscreen
Eu sobrevivo, Chú e Klain, porque certa feita aprendi a rir da dor e acalantei assim meu sofrimento que não passa, mas convive comigo de forma mais suave e simples.
Eu crio e descrio, 'nasço' e mato as dores no peito várias vezes por dia. Ou não (apesar de não usar mais esse corolário) (rsrsrsrs).
Trata-se na verdade de um sentimento revolucionário esse sorrir da profunda tristeza e melancolia - todavia não existe alegria se não há o conhecimento da tristeza, daí a revolução.
Revolução e não antagonismo porque vive-se a vida e não um teorema.
E há o conhecimento profundo daquela tristeza intrínseca.
Mais que saudade - dor sem remédio, a tristeza é uma lenta e repetida ferida - tal qual a queimadura na mão do príncipe que experimentou pela primeira vez o peixe assado, no meio da multidão da floresta.
Lá, queimou a mão e o peixe se perdeu, mas a sensação do prazer não mais lhe abandona.
Realmente nenhum outro peixe jamais se igualará àquele.
Mas outros peixes virão com a maré e há a necessidade de aprender a degustar essas novas iguarias sem iguais.
A tristeza tem sempre a esperança de um dia não ser mais triste não - é assim mesmo. Há uma esperança, quase melancólica, de uma felicidade repentina se mostrar.
Morre o sentimento daquele que assim o faz, pois não percebe a realidade das pequenas felicidades, dos pequenos prazeres
e não enxerga a alegria que, unida à doce esperança do amor, misturam-se nesse horizonte pintado pelo prórpio Eu.
Eis o porque da agonia, da solidão da tristeza profunda pelo nada, da melancoia - a morte do Ego. Mata-se o Eu para se livrar daquilo em que em mim se faz incômodo - a tristeza.
Mas isso é matar uma formiga com um tiro de canhão, plageando doce filósofa do café filosófico da cultura, sempre de 'luto'.
Mas não sabem os definidores da triste melancolia sofrida, perdoem-me Heráclito, Deráclito, Sófocles e Aristóteles, que a vida é impermanente.
Que tudo acontece várias vezes, basta optar pelo que há de ser mais constante e marcante, optar pelo que se deixa guardar na memória, seletiva por natureza.
Opto, escolho por ser feliz, guardar as recordações doces e apaixonantes que vivi com todos, que ainda vivo e estou vivo assim viverei, e que sempre assim lembrarei - rindo de prazer.
Tudo foi bom de mais!
Faria tudo de novo
Use Sunscreen!
:O)
HariOm!
Já te disse que seus olhos sorriem?
Que são grandes, bonitos e doces como o mel?
Que seus cílios parecem veludo
E o seu castanho é macio e brilhante sob a noite e o céu?
Seu olhar verte simpatia
Me traz luz e alegria
O conforto tão desejado e
O carinho tão puramente revelado
Me perco no fundo dos seus olhos
Na segurança e na paz que eles me trazem
No amor que deles flui para dentro dos meus olhos
E, por teres esses olhos lindos,
E esse meigo olhar
Que diz tudo sem nada falar
Não consigo mais te olhar e te esquecer
E neles quero cada vez mais me envolver
Mesmo sabendo que, sozinha, pus tudo a perder...
Pequena
13.01.2005
domingo, 13 de fevereiro de 2005
Amantes
Dúvida
F.stop
Não vou chamá-las de aula por que não tenho a competência
nema ousadia de professor me considerar
Professor instrui e forma
eu só passo informações que acumulei.
Ó de novo - não requer prática tão pouco habilidade,
só olho olho de ver e enxergar o concreto e o abstrato
ao mesmo tempo agora
e colocar no papel
fotográfico.
Fácil: foto / grafia significa leitura pela Luz, grafia pela fotosenibilidade a raios (ondas) de luz.
Então a película (negativo) lê o que a lente aponta.
/PIN Hole é uma latinha com um furinho e um negativo dentro
Destampa a latinha e tampa de novo.
você fez uma foto.
É brincadeira de criança, mas mta criança não brincou disso.
A quantidade de luz no filme
é determinada pelo tamanho do buraquinho
da lata e pelo tempo que ela ficou destampada.
Mel na chupeta não?
Por isso falar em tamanho da abertura e tempo de exposição.
É assim - sempre foi e mesmo na era de celulares com 5MB ainda o é.
A arte imita a vida que ela interpreta.
fstop abertura, proporções, profundidade de campo, foco, plamnos focais, distancias focais e qualidade de exposição vêm depois de enquadramento, diagonais, terços, inversões, contra-luz, preenchimento e saturação de cores.
Continuo achando assim.
Hari Om!
sábado, 12 de fevereiro de 2005
Faísca e Fumaça
a mim não caberia.
A musa inspiradora,
que tantos amores despertou
que legiões de apaixonados deixou
ali, exuberante ... bem na minha frente.
Espanto puro:
a obsessão bem na minha frente
a donzela de cervantes
pura e doce, linda e casta .. ali.
Ela, que no térreo do prédio novo,
pierrots abandonou
que no primeiro andar os números ignorou
e do segundo, os julgadores esnobou
ilusão viva na minha frente
desvairio, o pulso fora de controle
Acalentado o coração
E mais que por descrédito
que por audácia
chamei-lhe a atenção
e desde então,
outra coisa não
passa por esse coração
:O)
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005
à vela
o cais abandonado
à espera de um navio
Está agitado
Não pela imperita
nau estardalhoza mas
talvez pela imprevista
manobra de volta
A vela tesa
antes reta na maré
hoje seta coordenada
nesse marzão afora
Vagabundo
ontem uma rosa
que abandonada
torna ao cais
de certo acolhimento
Meu peito solta amarras
ao vento suave
perquerindo os porquês
desses nossos caminhos
e me lembro do teu perfume.
Mas que bobagem
no porto de outrora e do manhã
as rosas não falam.
Tudo acontece
E como diria Cartola
Se não quero e não devo fazê-lo
Isso não acontece
Se acontece que não cabe mais amor num coração
Um músculo que pulsa e não sabe mais chorar,
sofrer sabe que não merece
Ferido e acuado corre
Foge amargurado pra nunca mais amar
Mas Sorrir, e gargalhar, se divertir
Acontece
E acontece junto a doce ilusão do grande amor
Da enorme desilusão
do desespero do abandonado
Acontece
Tudo na vida, que desfeixo:
pode e acontece
Impermanentemente
Em ciclos de vidas e idas
o verbo viver no tempo mais que perfeito
na maré mais que vivida
Se o teu ninho tá vazio
lembra que tudo no mundo acontece
Já esteve quente e suado
Ardente e com carinho
É ... tudo na vida acontece
E de repente
Aconteceu você!
CONSELHOS DE UM VELHO APAIXONADO
Quando encontrar alguém
e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos...
Preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles...
Fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante,
e os olhos se encherem d'água neste momento...
Perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o 1º e o último pensamento do seu dia for essa pessoa,
se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração...
Agradeça: Deus te mandou um presente divino - o amor.
Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo
e, em troca, receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos
e os gestos valerem mais que mil palavras...
Entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.
Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira
e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxugá-las com ternura... Que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.
Se você conseguir, em pensamento,
sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado...
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos,
chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,
ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...
Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim,
tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela...
Se você preferir fechar os olhos, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam.
Ou encontram um amor verdadeiro.
Ou às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais,
deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.
É o livre arbítrio.
Por isso, preste atenção nos sinais -
não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005
DAS UTOPIAS
Acaba um dia todo o amor?
Vai e vem sumo e reapareço
Mas nem um único dia você se esquece
De quem tanto te amou
Tudo o que pode te deu
E nada esperou
Da sinceridade e da pureza
de um homem que nunca te traiu
e de tudo sempre tanto e antes
com tamanho zêlo
te mostra a felicidade
Mas isso são só valores
Que não compram
O pão de todo dia
que tanto almeja
Sempre leve e suave
como a vida deve ser,
Embora escolheste outro caminho
Vendo claramente
e tendo claro na mente
quem mente.
Lamente.
Talvez duro,
sem grana e sem saber o que fazer
E ainda provavelmente assim
mas, mesmo assim
Com todo amor desse mundo
Fui e serei.
Tanto que no:"não dá mais"
deixei e livrei você da culpa
que já era grande,
e aliviei pro teu lado.
Certo que quiquei uma semana
Voltei pra Floripa,
Onde, de repente, reapareceu o amor
E fui ingênuo na sensibilidade
E minha oportunidade - eu a perdi.
Sobrou um Peixe da Praia em comum
que um dia foi uma cama
com vista pras estrelas
sobre a praia
e nosso peixe
Assim como em você
mais que de repente
Tudo se esclareceu
Ou não
Tudo bem o amor que te dei é seu
Fizeste o que quis com ele
De onde veio tem muito mais
Té mais
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2005
EnTendendo a ViDa
O doce sorriso de uma criança
a emoção do primeiro beijo
a palavra na hora certa
A dor
o dissabor
a traição
e a desigualdade
O sincero elogio
da namorada,
do amigo,
do chefe,
do seu filho.
A satisfação
por terminar
por ser competente
por acreditar e dar certo
por ter feito dar certo
nem que por uma simples ajuda
A idéia genial,
a solução do problema
compartilhar do choro
entender o sofrimento
sorrir de coração
O repouso merecido
sozinho ou juntinho
aqui ou lá
A consciência de ser.
Do ser que é
do não entendido
e do conhecido
Dos rótulos que colocamos
No palmito
no que não entendemos
no que pré conceituamos
nossa ignorância
O adeus às armas
ao povo
à amada
ao cacaso
O fim da tristeza
da melancolia
da desistência
O início de uma vida
o nascimento do filho
a nova casa
a nova cidade
os novos amores
As idas e vindas
O adeus e o reencontro
O retorno e a novidade
É assim.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2005
Desiderata
e pensa na paz que podes encontrar no silêncio.
Na medida do possível,sem render-te
mantém boas relações com todas as pessoas.
Diz tua verdade de modo tranquilo e claro,e escuta aos demais,inclusive ao teimoso e ao ignorante,pois eles têm também sua própria história.
Evita as pessoas barulhentas e agressivas,pois são um desgaste para o espírito.
Se te comparares aos outros,podes te tornar vaidoso e amaragurado,pois sempre haverá pessoas maiores e menores que tu.
Desfruta de teus êxitos assim como de teus planos.
Mantém o interesse em tua profissão,por mais humilde que seja.
Ela é um verdadeiro tesouro no fortuito mudar dos tempos.
Sê cauteloso em teus negócios, pois o mundo está cheio de ingênuos.
Mas não deixe que isto te torne cego para a virtude que existe.
Há muitas pessoas que se esforçam para alcançar nobres ideais.
Em todo lugar a vida está cheia de heroísmo.
Sê sincero contigo mesmo,
Especialmente não finjas afeto.
Tão pouco sejas único no amor
Pois no meio das asperezas e desenganos,
O amor é perene como a relva.
Acata docilmente o conselho dos anos,
Abandonando com altivez as coisas da juventude.
Cultiva a força de espírito,para que te proteja nas adversidades repentinas.
Muitos temores nascem da fadiga e da solidão.
Sobre uma sã disciplina sê benigno contigo mesmo.Tu és uma criatura do universo,não menos que as plantas e as estrelas,
tens o direito de existir e,
ainda que te pareças certo ou não,
indubitavelmente o Universo se desenvolve como deveria.
Por isso mantém a Paz com Deus,
O Grande Mistério,
qualquer que seja a tua idéia Dele.
Qualquer que seja teu ofício,
teus trabalhos ou tuas aspirações,
conserva, na inquieta confusão da vida,a paz com tua alma.
Da dor
"Não sei Chico, o que posso dizer é de mim, minha história é assim:
Uma vez perdi uma namorada e achei que isso era dor demais,
depois, mas não no tempo, perdi um ano no colégio, um na faculdade, uma outra namorada,
Meu pai, a mulher da minha vida, o emprego, a minha carreira
Se tudo é relativo... relativa também é a idéia que faço da minha dor e da minha felicidade...
Às vezes, pra mim, a solidão é necessária, Chico.
Não aquela solidão que eu juro por Deus que eu não mereço,
mas aquela mais funda, mais dolorida, mais existencial.
Aquela dor que me pergunta de onde eu vim,
para onde eu vou, quem sou eu, o que vim fazer aqui?
Nessas horas minhas respostas ficam sem perguntas.
Meus amores ficam sem pessoas,
fica um sentimento gentil pelo mundo...despersonalizado
Quase que entendo que tudo passa...quase sei que depois melhora...
Quase admito a morte, o fim, a vitória na derrota, a dor e a doença...
outra face da paz, do amor e da alegria.
Mas Quase é muito perto do Nunca...
ambos tendem ao infinito...
Nunca mais posso abraçar meu pai...
não posso deitar no seu colo e perguntar como são as coisas...
Não consigo mais ouvir seus conselhos,
sua mão doce acariciando minha cabeça que dói de sempre bater...
E quase sempre me pego pensando...
quase passei num concurso....
quase casei....
Quase ganhei na loteria....
Mas acredito - e acreditar é o que me mantém,
que tudo é impermanente...vai e vem...
numa dança Universal, cósmica...
Dor e amor são dois lados da mesma moeda que fica girando no ar sem parar...
Dói...
dor de saudades...
dor de quem perdeu o filho
dor do braço amputado que belisca
dor do parto, ... da morte
dor de dente,
de gente que não mais está aqui...
Sufoca de um tanto que não dá nem pra pensar...
dói só de pensar
é isso ...
Dor é uma coisa que não sei ensinar como sofrê-la, nem sequer sei sofrê-la.
Dor é um em dois : um sentimento em dois tempos
a dor de agora que dói no arrancar ...
E a dor do depois, que dói sempre e tanto que a única coisa que se tem a fazer,
é aprender a conviver com ela.
Viver não é preciso,
Quisera ser um barco
Olhando pro céu
abrindo os braços ao vento
deixando cair a noite em minhas vela
o céu fica em festa toda noite
e de manhã vem o sol
rasgar e estapear minha cara
num bom dia irresistível de se viver
E que vivamos dia a dia
da melhor forma que conseguimos
E la nave va."
Ps:
Axé - tá td blz,
Só repassei em publicação
Para os poucos que lêem
Uma msg de amor
Beijo do Zé
E me orgulho de beijar
aqueles em que reconheço
qualidades
tais quais as reconheci
em meu pai
:O)
terça-feira, 1 de fevereiro de 2005
Das coisas como são
Juanita e João
A amizade é um amor que nunca morre.
Te desejo mto amor na vida!
Que ela lhe seja suave!
Amo vocês!
http://manateesp.blogspopt.com