quarta-feira, 29 de junho de 2005

Ao Sino da Madalena

Deixo de lado minhas teclas
mal batidas
Pra contar em verso ou prosa
A balada d' um sinete

Leve no balançar
Pequeno nas ondas do mar
Mas nunca frágil ao navegar

Tilintava à toda vela
E ninava o ar
Chamava pra rangar
E gritava homem ao mar

Firmeza esse anãozinho
de metal a chacoalhar
Pra lá e pra cá
Em pleno mar

Dá saudades
do tempo de sol
soando ao acordar
e das noites de lua
quietando a ninar

Se um dia me contassem
que tinha vida não acrediatria
zombaria desse mentir
mas eis-me aqui
dizendo-lhe coisas
por saudades sentir

:O)


Grega, engarrafei como de costume
Enrolhei bem
E postarei no sábado
Ou nos Macacos ou na Cabeçuda

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