segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Karma Yoga

O Yoga da Ação

Bhagavad Gita diz que:
"Work alone is your privilege, never the fruits therefor.
Never let the fruits of action be your motive;
and never cease to work."

By BKS Iyengar

Veggy

"Violence is a state of mind
not of diet"
"Though a vegetarin diet is a necessity 4 the practice of yoga...
Guruji - BKS I

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Caráter do homem

Certa fetia numa original mesa de bar ouvi:
Para se conhecer melhor o caráter de um homem...
é suficiente lhe dar cachaça ou poder?

Correndo risco de plagiar meu querido e douto jornalista que não confia em ninguém que não lhe acompanhe em ao menos uma bebedeira, agora reconheço o fundamento da questão que hoje não se aplica somente à tupiniquim política mas ao meu traseiro, também tupiniquim e não político.

Sufragando da velha fórmula : Personalidade = temperamento + caráter
onde caráter = cjto de hábitos e qualidades e sen2 + cosen2 = 1,
faço voz doravante à chula e incompleta idéia
que alguns só vêem em mim o que são capazes de fazer.

Meto o rabicho de cetáceo marinho entre as pernas, digo nadadeiras, e sôo retumbante meu eco: errei porra!

E se à noite nas tabas alguém duvidava,
dizia prudentes, meninos, EU VI!

:0(

O Pior dos problemas dagente

O pior dos problemas da gente
é que ninguém tem nada com isso
De novo Pessoa...

Pessoa na pEsSoa dO Pessoa

Valeu a pena?
Tudo vale a pena Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu

domingo, 3 de dezembro de 2006

http://www.portuguese.dhamma.org/

De Buda a Goenka

Satya Narayan Goenka nasceu em Mianmar, antiga Birmânia, país asiático de maioria budista que faz divisa com Bangladesh, China, Índia, Laos e Tailândia. Aos 80 anos, Goenka é o herdeiro da tradição birmanesa de meditação vipassana. No país, a técnica teria passado de mestre a discípulo desde que Ashoka (291-232 a.C.), soberano da Índia antiga, mandou pelo mundo emissários para espalhar os ensinamentos de Sidarta Gautama (século 6 a.C.), o Buda.
Oriundo de uma família rica de comerciantes de tradição hindu, Goenka foi iniciado em vipassana por seu mestre Sayagyi U Ba Khin em 1955. Quatorze anos depois, Goenka realizaria na Índia seu primeiro curso de vipassana. Desde então, a escola cresceu rapidamente e hoje conta com mais de 80 centros nos cinco continentes.

Goenka dá ênfase à técnica em si e rejeita dogmas e rituais. Afirma que vipassana é uma ciência de treinamento mental indicada a pessoas de qualquer credo. Apesar da postura ecumênica, diz ser sua escola a única que difunde a técnica em sua forma mais pura. Entretanto esse tipo de meditação é praticado por todos os centros theravada, o budismo de raiz, que estuda as escrituras em páli (língua de Sidarta) e é desprovido do colorido que a religião ganhou ao entrar em contato com outras culturas, como foi o caso do budismo tibetano e do Zen.


Quieto por dentro e por fora

Meditação

De novo,

Zé,

Eu pratico a meditação Vipassana
ensinada pelo próprio Gautama o buda.
Não sigo o budismo, catolicismo, xivaísmo, brahmanísmo,
kardecismo e outros ismos...
Talvez o Gismo não sei....
não acredito em religião,
mas acredito em buda, jesus, krishna, maomé,
Mestre Hajvi, Cobra Coral e outros tantos,

:O)

Dizem que a vida é sofrimento.
E a origem deste sofrimento vem dos desejos, que é um hábito da mente ignorante da sua íntima consciência de ver tudo pelo prisma do seu eu, Egoísta, e do seu bem estar, da sua ignorância de não saber que você não é sua mente.
Dizem ainda que para você sair do estado de sofrimento, doma a tua mente e dissolve a sua ignorância.

Nenhum Budismo tem um DEUS CRIADOR, e suas verdades são distintas dos conceitos comuns às outras religiões o que permite que alguns analistas do ocidente vejam o Budismo como UMA FILOSOFIA, ou mesmo, UMA PSICOLOGIA de fênomeno social, o que permite ao praticante manter a sua fé de nascimento, isto é, viabiliza um judeu, um católico, um protestante ser um BUDISTA. O BUDISMO, ou DHARMA, como o chamam os que o praticam se expandiu em 3 variações principais:

1 THERAVADA: (domina o sudeste asiático) é o mais próximo do original, dá grande importância à meditação para chegar ao NIRVANA. Os monges que o praticam vêem em BUDA um SÁBIO não uma DIVINDADE.

2 MAHAYANA: (China, Coréia, Japão), que se baseia nas 4 nobres verdades e na meditação, seus praticantes, porém, vêem BUDA como uma DIVINDADE a quem os fiéis podem se ligar.
Tem entre eles os BODHISATTVAS que tem o conhecimento pleno, são seres como o próprio BUDA que poderiam entrar no NIRVANA porém escolheram permanecer no SANSARA e renascer na terra para ajudar aos outros atingir o esclarecimento, o NIRVANA.
A variação MAHAYANA tem 2 ramificações:
a) ZEN: adotada pelos SAMURAIS japoneses. Combina cantos e diálogos entre o mestre e o estudante, com uma rígida disciplina na prática da meditação sentada, para apressar o esclarecimento. Na escola ZEN RINZAI é permitido o uso de tambores durante a meditação, (Koan).
b) SOKA GAKKAI: é identifica pela repetição de uma frase de 4 palavras que pode ser traduzida como: devoção pela lei mística do LOTUS SUTRA (escritura). Essa repetição, da mesma frase, proporciona aos praticantes a felicidade e os bens materiais nesse mundo.

3 VAJRAYANA: (o veículo de diamante), é a mais colorida das 3 ramificações do Budismo original. Foi adotada pelo Tibé no 7o século d.C. e se mantém, até hoje, popularizada pela figura do DALAI-LAMA. Ao invés de se obter o esclarecimento gradualmente, (através dos vários retornos à vida que é o SANSARA), os monges tibetanos clamam poder atingir o NIRVANA em apenas 1 vida.
Para tal, além de usar as ferramentas normais para atingir o NIRVANA – cantos e técnicas de meditação com controle de respiração – os monges tibetanos utilizam uma variada pauta de instrumentos ecléticos que vão das visualizações, debates filosóficos, rituais, yoga e, até, as energias do sexo tântrico.
A tudo isso incorporam, ainda, os deuses e demônios do Tibé, numa exuberância barroca de roupas religiosas, rituais, mantras e mágica, com ermitões em mosteiros místicos, num espetáculo dinâmico e suntuoso que atrai a imaginação ocidental.

Outra singularidade do VAJRAYANA é o processo de sucessão de um monge. Após a morte desse monge, usam-se sonhos e profecias para encontrar uma criança que foi a escolhida para ser sua próxima encarnação e, a quem, esses outros monges orientam para retomar os seus velhos deveres. A procura desta criança assumiu um aspecto político no Tibé pois essa reencarnação do DALAI LAMA é, também, o chefe de estado do Tibet.

a) Há a libertação da noção opressiva e castradora do DEUS PAI, o que desestrutura a noção de compaixão, do terror do inferno, ou da asfixiante sensação de CULPA ANTE O TODO PODEROSO. Torna a idéia de pecado e3 remissaõ pela simples aceitação infundada.
b) A certeza de uma alma individual que é uma noção básica para o cristianismo é contestada e eliminada pela idéia budista de INTERCONECÇÃO UNIVERSAL.
c) O budismo ajuda o dia a dia das pessoas, criando uma trilha de conhecimento de maneira competente, sem ter necessidade de usar a estrutura de padres e templos, o que não acontece com o cristianismo e o judaísmo. Isto é importantíssimo para todas as fés.


DHARMA: é a lei cósmica subjacente a toda e qualquer existência. Com o BUDA e a
SANGHA, (comunidade de fiéis), forma os 3 PILARES DA FÉ BUDISTA.
ESCLARECIMENTO: é um despertar para a verdadeira natureza da realidade e
situa-se um pouco aquém do NIRVANA.
KARMA: é a lei moral universal de causa e efeito que governa a reincarnação e o
mundo físico.
KOAN: é um instrumento (tambor) de treino na prática ZEN com o objetivo de forçar a
mente a abandonar a lógica.
NIRVANA: é a CESSAÇÃO DO DESEJO E A LIBERTAÇÃO DO CICLO DO
RENASCIMENTO, (SANSARA), que é o grande objetivo da prática
espiritual budista.
SANSARA: é o ciclo de nascimento, morte e reincarnação, do qual os budistas tentam
escapar.
SUNYATA: VAZIO, é a crença de que todo fenômeno é dependente e causado por
outro fenômeno porém, sem uma essência intrínseca.
VAJRA: palavra sânscrita para raio, é um símbolo do esclarecimento. É um sino, com a
forma de um raio estilizado, usado no Tibé, nos rituais VAJRAYANAS.

Leia o Dala !
:O)

Maha Vakya

As 4 meditações vêdicas:

I. Prajñanam Brahman: “Brahman é Consciência”. A natureza do Absoluto é a própria Consciência Universal, da qual a consciência individual faz parte.

II. Aham Brahma’smi: “Eu sou Brahman”. Eu não sou diferente nem estou separado da Consciência Universal.

III. Tat tvam asi: “Tu és Isso”. Tu, jivatman, és idêntico a Isso, o Princípio Universal.

IV. Ayam atma Brahman: “Este ser é o próprio Brahman”. Esta máxima afirma a vivência intuitiva interior (buddhi) de quem medita.

Garab Dorje Adzon Drugpa

Querido e venerável Le Gen, Velho mestre,

Aqui no frio as coisas não mudaram muito.
O ego ainda é o descontrole
o preconceito ainda vive forte.

A palavra é dúbia e a manipulação regra.
Dos sonhos a causa resta,
das lágrimas, o meu amor
da retidão, minha conduta
da verdade, minha luz.

O que for a profundeza do teu ser,
assim será teu desejo.
O que for o teu desejo,
assim será tua vontade.
O que for a tua vontade,
assim serão teus atos.
o que forem teus atos,
assim será teu destino.
Brihadarankya Upanisad IV, 4.5

Ame as pessoas e use as coisas

O valor das coisas não está no tempo que elas duram
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis
coisas inexplicáveis
e pessoas incomparáveis.

Pessoa, na pessoa de fernando e seu heterônimo.

Tintos

Excelente a safra recém chegada as lojas:

Miolo - merlot
Salton - Taunat
Perini- Camenère

Deliciem-se
:O)

Beba com moderação!
se vc estiver vendo luzes parede da frente que não estavam lá,
levante-se você caiu!Pare de beber e dê o fora!

Aprendizado

Desde que a platéia seja inteligente,
indiferente é o orador.

Só conheço um imbecil maior
do que o que pensa que tudo sabe...
aquele que discute com ele.

:O)

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Cartola

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão, enfim
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar para mim
Queixo-me às rosas, mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhava meus sonhosPor fim

sábado, 4 de novembro de 2006

Colenda Câmera de Teosofia
Ínclitos estudiosos de Teologia comparada,
Caros professores,
Prezados colegas estudiosos,
Gnósticos,

Em resposta às diversas dúvidas e perguntas sobre a validade da assunção de Krishnamurti em nossos estudos, tenho a dispor as observações abaixo copiadas:

Em alguns estudos esotéricos, em especial nos da loja, Krisnhamurti é considerado um Bodhisattva (a manifestação humana, de alma purificada, de uma ou várias características de Buda, que nele é recebido).

Alguns o chamam de bodhisattva de Alcione, da estrela Alcione (uma das estrelas cujo nosso sol, Ors, é outra. Todas essas sete, mais outras secundárias compõe o céu superior das Plêiades, que giram ao redor de Alcione, numa dimensão específica.)

Alguns viram em Krishnamurti Cristos. Digo Critos, separando o humano, o Homem Jesus, nascido em Essênia, às margens do rio, do espírito universal e transcedental nele encarnado.

Aqueles videntes que assim viram, ou seja realmente enxergaram as luzes e a forma específica imaculada de manchas, característica de Cristos e referentes a uma forma específica e contemporânea cristã, não se enganaram.

Mas, alguns viram a forma específica e truncada de luzes e sombras, típicas do original budismo. Estes também não se enganaram.

A pessoa humana de Krisnhamurti desconhecia por completo a filosofia cristã esotérica, os videntes que viram as luzes e formas não conheciam o Setenário Teosófico, só conheciam o corpo, a alma e o espírito, mas ignoravam o mais além ... Todo homem tem um Raio, o Cristo Interno,o Buda Original, A Alma Universal, que o une ao Absoluto. Não estudaram os processos analíticos nem dos arquivos acáchicos sobre a iniciação do jovem Jesus, sobre a caminhada e os treinamentos, sobre a segunda iniciação e recebimento do Cristos no jovem corpo já preparado, e nem sobre a terceira e completa iniciação do corpo do adulto Jesus ungido pelo espírito de Cristos à nova senda da dimensão 4 e 5.

A luz é uma só, o mecanismo de enxergar a luz é que é diferente.

Eles viram o Deus Interno de Krishnamurti e creram que era Jesus de Nazaré, esse foi o erro. O mais grave foi o dano que fizeram ao rapaz hindu. Quando se diz a um Bodhisattva que ele é um mestre, ele se perde, destrói sua capacidade de manipulação energética e visual cósmica, fica fechado para o mundo invisível.

O jovem indu viu seus instrutores lutarem entre si por causa dele e o resultado foi um trauma psicológico para sua humana personalidade.
Krishnamurti tem um trauma psicológico. Não há dúvida que lhe fizeram um grande dano. Se ele tivesse se desenvolvido livremente na Índia, então sua obra teria sido maravilhosa. O grande Buda de Krishnamurti não pôde dar toda sua mensagem porque o Bodhisatva teve um trauma psicológico.

Krishnamurti caiu no ceticismo e permaneceu assim por vários anos, por fim raciocinou e começou sua missão, da melhor forma possível.

Os Endotéricos Gnósticos se propuseram a investigar nos Mundos Superiores o caso Krishnamurti. Depois de pacientes trabalhos chegaram às seguintes conclusões:

Primeira: Todo homem é um trio de corpo, alma e espírito. Segunda: Quando o espírito vence a matéria é um Buda. Terceira: Quando a alma se purifica e santifica-se, passa a chamar-se Bodhisattva. Quarta: O Espírito de Krishnamurti é um Buda. Quinta: A Alma de Krishnamurti é um Bodhisattva. Na Ásia existem muitos Budas que ainda não encarnaram o Cristo.

Se examinarmos a doutrina de Krishnamurti, vemos que o melhor para as respostas é o budismo. Desgraçadamente, não conhece ele o Esoterismo Crístico só a dita religião cristianista. Krishnamurti bebeu na fonte do Evangelho Budista. Lastimamos que haja olvidado o Esoterismo Cristão. Mais tarde mesclou a Filosofia Budista com a Filosofia Oficial do mundo ocidental.

Assim é a sua doutrina : o resultado dessa mescla. É o Budismo. A Doutrina da Era de Aquário é o resultado da mescla do Esoterismo Budista com o Esoterismo Cristão. A doutrina de Krishnamurti é o Budismo Livre, mas a fonte viva dessa doutrina é o Evangelho Maravilhoso do Senhor Buda, hoje fonte de todas as respostas da loja.

Nada contra o senhor J. Krishnamurti, unicamente lamentamos que o Buda Interno desse Filósofo hindostão não tenha podido dar toda a Mensagem. Isso é tudo. Quando um clarividente descobre que o Íntimo (o Espírito) de alguma pessoa é Mestre, o melhor é calar, para não destruir a pessoa. Quando alguém chega a saber que seu Ser Interno é Mestre, enche-se de orgulho e soberba. (Fortuitamente Krishnamurti soube e sabe ser humilde). Existem também Bodhisatvas caídos. Esses são piores que 'demônios'. A ninguém se deve dizer que é Mestre. O clarividente deve ser prudente. O clarividente deve saber calar.

O espírito de um homem pode ter alcançado o grau de Mestre em alguma reencarnação antiga. O Bodhisatva (alma do Mestre) pode ter caído mais tarde e viver agora na senda da mão esquerda. O mestre não cai. Quem cai é o Bodhisatva (alma) do Mestre. O clarividente deve ser prudente e antes de anunciar a um mestre, aguardar com paciência muitos anos para ver como se comporta na vida o homem de corpo e osso, o Bodhisatva Terrenal. O mestre pode ser muito grande lá em cima, mas o homem de carne e osso aqui em baixo é perigoso.

Pessoalmente não atuo mais. Não sei onde meus novos caminhos me levarão, mas trilho hoje a senda da Yoga terapêutica. Algumas luzes me guiam nessa direção.
Sinto pela cisão da loja, muito ensinaram a muitos.
Mas a Luz continua aí, que os primeiros raios de sol de cada manhã alvoreçam nossa consciência.


Om Tat Sat

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Gauche, meu poeta

Mundo mundo vasto mundo
Não rimo com Raimundo mas
visto o mundo da vasta Itabira
Mundo mundo vasto mundo
Nos afasta e aproxima, e ainda gira!

Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

:O)

Free Jazz

Pois é...
não obstante as cifras no marketing da Tim para o FESTIVAL,
Não bastante a AmEba PseuDo FôniCa
continuamos como free jazz...

FANTÁSTICO!



domingo, 29 de outubro de 2006

Krishna, Gautama e Jesus

Nas lendas dos três salvadores da humanidade vários são os pontos em comum.

Todos descendem de famílias reais, realeza absoluta: krishna de brahmanes, Gautama filho de rei e Jesus da família real de David, todos foram pastores, encarnações divinas, por denunciarem os abusos foram perseguidos pelo poder político, filhos de virgens, dotados de beleza onisciência e onipotência, lavaram os pés de seus cocidadãos em sinal de humildade, todos esmagaram a cabeça da serpente e todos subiram ao paraíso, nirvana ou Nirgûna.

Interessante ressaltar que cronologicamente a história de Krishna passa no ano 5000 ac. Dela derivam as demais, ou os fatos simplesmente se repetem?

Impressionante a semelhança de pessoas, números, locais sagrados e diálogos entre os três enviados divinos.

Todavia as igrejas criadas na base de cada filosofia guardam pouco do original ensinado, que aliás não foi escrito por nenhum dos três.

E, in my way of thinking por assim dizer,
não acredito em sacramentos,
nada que contrarie a minha razão pode constituir uma verdade,
Não existe perdão para os chamados "pecados" só pela aceitação de um dogma.

Observo mais virtude e moralidade nos que não professam nenhuma religião que nos que balburdiam o cristianismo, pois os cristãos mais louváveis que conheci, e insiro meus amigos cléricos aí, são budistas reformados, embora nenhum deles tenha jamais ouvido falar de Sidartha.

A roda da lei do budismo
é o mais próximo propósito de compaixão, moral e sociedade que já estudei.

Trato aqui de uma divindade conceitual, infinita e suprema, que sempre existiu... a anima mundi, fica difícil de acreditar num deus com atributos de um homem como cólera, raiva, ira e justo na medida das leis de alguns habitantes de um certo planeta de um dos sistemas solares do universo...

Cristãos, católicos e muçulmanos que me desculpem, mas Deus é Pai e Não dá mesada!
:O)

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Shiva Samhita e o Hatha Yoga.

A Shiva Samhita e o Hatha Yoga.

O nome Shiva Samhita significa em sânscrito “Coleção [de Ensinamentos] de Shiva”. É um texto em 540 estrofes sobre Hatha Yoga datado do século XVII desta era. Essas 540 estrofes, compostas na métrica chamada trishtubh, estão divididas em 05 (cinco) capítulos, chamados patalas. A obra está composta na forma de um diálogo entre o deus Shiva e sua esposa Parvati (escritos dualistas tântricos), no qual o deus-yogi ensina as práticas do Hatha para sua consorte (detalhe que demonstra que, contrariamente à crença em voga em alguns círculos de Yoga da atualidade, esta prática era tanto para homens quanto para mulheres naquela época, assim como nas anteriores).

Este livro tem “apenas” 300 anos de idade, mas resgata práticas muito anteriores a ele. Assim como a Gheranda Samhita, cita copiosamente o mais antigo manual de Hatha que chegou até a atualidade, a Hatha Yoga Pradipika, bem como algumas das Upanishads do Yoga e um importante texto de Vedanta, atribuído a Adi Shankaracharya, chamado Atma Bodha.

O primeiro capítulo apresenta as noções filosóficas sobre as quais se apoia este sistema, claramente baseadas nos ensinamentos do Advaita Vedanta, a maior e mais influente escola de filosofia não-dualista (não tântrica) da Índia. O autor nos exorta a percebermos a unidade que permeia a criação, à qual todos nós estamos inextrincavelmente ligados, bem como a percebermos e compreendermos a verdadeira natureza da realidade, oculta sob o véu de maya, a ilusão.

O segundo patala versa sobre a estrutura do corpo sutil. O terceiro capítulo contém as técnicas de asana e pranayama. O quarto, ensina as práticas de mudra, os selos energéticos, e inclui uma detalhada e insólita técnica de reabsorção seminal prescrita para evitar a perda do sêmen durante a cópula, chamada vajrondi mudra. O quinto e último capítulo, que é o mais extenso, versa sobre os chakras, centros de energia no corpo sutil, bem como sobre quatro formas de Yoga: Mantra, Hatha, Laya, e Raja Yoga, e seus diferentes métodos.


Hatha e Raja Yoga como caminhos complementares

Chegando no final do último capítulo, o autor retoma uma idéia já presente na Hatha Yoga Pradipika: a de que Hatha e Raja Yoga são interdependentes e complementares:

“O Hatha Yoga não pode ser obtido sem o Raja Yoga, nem o Raja Yoga pode ser obtido sem o Hatha Yoga. Portanto, o yogi deverá, primeiramente, aprender o Hatha Yoga das instruções de seu sábio mestre”. V:182.

Compare o leitor a frase acima com a afirmação da Hatha Yoga Pradipika: “Saúdo o Primevo Senhor, Shiva (Adinatha), que ensinou o conhecimento do Hatha Yoga a sua esposa Parvati. Este conhecimento, como uma escada, conduz ao elevado Raja Yoga”. I:1.

Não existe um sem o outro!

:O)

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Gandhi

"OLHO POR OLHO"
e o mundo acabará cego

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Msg 4 U

JESUS IS COMING!
Look busy!

Yoga

Que bicho é esse?

Raja Yoga é o objetivo cujo Hatha Yoga é o método.

Nos seu Yoga Sutras, Patanjali, um sábio filósofo que viveu 5000 a.c., diz que yoga é a cessação das ondas mentais, ou seja - não permitir que os pensamentos atrapalhem seu verdadeiro conhecimento, que para a Yoga é o conhecimento do ser, o entendimento de que não somos o que nossa mente projeta e sim algo anterior à mente...
Para tanto Patanjali determina quais os 08 passos fundamentais para alcançar tal objetivo.
Nesse tratado filosófico não é descrita uma sequer postura de Yoga.

No Maior tratado de Hatha Yoga conhecido, o Hatha Yoga Pradipka, Svatmarama, não conhece o Yoga como método ou sequer dá significado à palavra quando não associada à prática de Hatha Yoga, o que significa união com o divino através do esforço extremo Ha= sol e THA= Lua, uniãoi do sol e da lua, numa visão dualística típica do tantrismo da época. Diz-se que Hatha Yoga é a tartaruga que sustenta o mundo, em referência ao simbologismo da gênese induísta.

Assim também a Goraksha Padhatai trata o Hatha Yoga como esforço extremo para atingir a meta de união com o divino.

Geranda, sábio que escreveu a Geranda Samhita também fala sobre Hatha Yoga e desenvolve sete estágios num completo sistema de ensinamentos da Hatha Yoga.

Tenho daí que Hatha Yoga é o caminho de auto-conhecimento cujo meio é o próprio fim. A seara de crescimento é o caminho da iluminação espiritual que se dá do mais denso (corpo e ásanas), passando pelo mais sutil (respiração e foco mental) até o imaterial (meditação).

Pratiquem Yoga
:O)

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Zaratrusta ou Zoroastro

Zaratustra ou Zoroastro, fundador da religião persa, foi um profeta ariano que por volta de 600 a.C. pregou a existência do Bem e do Mal como entidades distintas e totalmente antagônicas (até então a crença geral era de que o mesmo deus era capaz de uma coisa, como a outra).
É o autor dos Gäthäs, cinco hinos que formam a mais antiga e sagrada parte do Avesta, o livro santo do zoroastrismo. Nietzsche tomou conhecimento dele provavelmente por intermédio da obra de um erudito da época, inspirando-se então naquela fantástica personalidade./

O motivo de um ateu assumido como Nietzsche ter lançado mão de um carismático líder religioso do passado, fazendo-o veículo da sua mensagem, deve-se a que o pensador alemão racionalmente e intelectualmente deixara de ser cristão, mas psicologicamente e emocionalmente ainda seguiu tendo a mente de um crente.

Afinal, Nietzsche era filho de um pastor luterano. O que igualmente explica o tom de sermão da sua prosa, carregada de parábolas, simbolismos e imagens litúrgicas e locais sagrados, presentes na maioria dos capítulos do "Assim falou Zaratustra". A escolha também tratou-se de uma provocação, pois o Zaratustra ficcional dele retornou a cena exatamente para desfazer o que o real profeta ariano fizera há mais de dois mil e quinhentos anos passados, isto é, instituir a idéia do Bem e do Mal.

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

http://www.thehungersite.com

DePeChE ModE

I want somebody to share
Share the rest of my life
Share my innermost thoughts
Know my intimate details

Someone who'll stand by my side
And give me support
And in return
She'll get my support
She will listen to me
When I want to speak
About the world we live in
And life in general

Though my views may be wrong
They may even be perverted
She will hear me out
And won't easily be converted
To my way of thinking
In fact she'll often disagree
But at the end of it all
She will understand me
I want somebody who cares
For me passionately
With every thought and with every breath

Someone who'll help me see things
In a different light
All the things I detest
I will almost like
I don't want to be tied
To anyone's strings
I'm carefully tryingto steer clear
Of those things
But when I'm asleep
I want somebody
Who will put their arms around me
And kiss me tenderly
And things like this
Make me sickIn a case like this

I'll get away with it

Fidalgos comunistas

Caros fidalgos da 162,

Como prometido na toca do besouro, um dia chamado aparelho, descrevo a situação:

Mais uma vez a casa amarela foi tachada de vermelha.
Interessante razão a mim desconhecida, pois a pessoa que rotulou de comunista nossa publicação não é esquerdista muito menos bolchevista.

Nem tanto pela pré-disposição burguesa de berço d´ouro mais pelo reflexo ideológico social da monarquia paterna preponderantemente empresarial que reza o vil metal.

Mas coisa interessante assombra esse burrico que moureja à sombra: o rótulo comuna serve a quem hoje em dia? Quem come criancinhas?

Lula? Marx? Seu gerente do banco? Um doido de moto que cruza as américas e escreve um diário? um romântico de língua implacável e eloquência singular que só conheceu a dor?
Chapeuzinho de pintor? Chapuzinho vermelho?
Ou o Tio Patinhas e seus proletários netos ?

A mim? a ti? a teu pai?
Que encontra no ocre do fermentado vinho tinto a cor do alívio e da graça da vida?

Ah incautos colegas e grandes mestres da literatura, porque lemos pouco?
Porque você fica na sala de jantar?
E continua fazendo extamente como nossos pais?

Qual o preço da tua felicidade?
Onde estará Aguillera que viveu 2o anos em escambo?
Acreditem meninos eu vi!

Lemos pouco? Porquê?
e você: Lemos, pouco?
Não haikai nem leminski
só razão e emoção
sou todo coração

Da vida ii

No findar do sofrimento está o amor.

E nesse amor há compaixão. A compaixão tem sua própria inteligência.
E quando age a inteligência, atua a própria verdade.
Quando essa inteligência está presente, não há conflito.

De tudo já ouviram falar - da cessação do medo, do findar do sofrimento, da beleza e do amor. Mas uma coisa é ouvir, e outra, agir. Ouvem tudo isso (que é verdadeiro, lógico, sensato, racional) mas não agem de acordo com isso. Vão para casa e começa tudo de novo - as preocupações, os conflitos, toda a miséria. Assim, perguntamos: qual é a finalidade de tudo isso? Que adianta ouvir este orador e não viver o que ele diz? Quando ouvimos e não agimos, desperdiçamos nossa vida; se ouvirem algo verdadeiro e não agirem, estarão desperdiçando a vida.

E a vida é algo muitíssimo precioso - é a única coisa que temos.

Krishnamurti

Verdade

"A Verdade é uma terra sem caminho".
O homem não chegará a ela através de organização alguma,
de qualquer crença,
de nenhum dogma,
de nenhum sacerdote ou mesmo um ritual,
e nem através do conhecimento filosófico ou da técnica psicológica.

Ele tem que descobri-la através do espelho das relações,
por meio de compreensão do conteúdo da sua própria mente,
mediante a observação,
e não pela análise ou dissecação introspectiva.

Krishnamurti

Amor fé e esperança

GURDJIEFF

"O amor consciente desperta o mesmo em resposta.

O amor emocional provoca o contrário.
O amor físico depende do tipo e da polaridade.

A fé consciente é liberdade
A fé emocional é escravidão.
A fé mecânica é estupidez.

A esperança inquebrantável é força.
A esperança mesclada de dúvida é covardia.
A esperança mesclada de temor é fraqueza".

terça-feira, 25 de julho de 2006

O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
O que for o teu desejo, assim será tua vontade.
O que for a tua vontade, assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino.



Brihadáranyaka Upanishad

Viva à vida

Mais uma vez,
da 'kittynet' hahahaha ao Grande reino unido dos condomínios e das praias do norte hahhaha
não deixem seus filhos sozinhos... eles não sabem viver aqui fora.

Ajudem sempre, o máximo e não os julgue, eles são resultado do seu meio e de seus valores, pai.

Triste história seu sobrinho ter que trocar o porche recem ganho de seu irmão
por um pegeout 307 para poder andar livremente pelos feudos vizinhos.
Chorei à noite.

Ao invés de férias no tahiti, que tal trabalhar pra pagar o aluguel de um ap na Roma parte antiga da cidade, sobre um certo café di certa signorina?

Em tese, conspícuo amigo, violência e não-violência,
a sua e a minha, a de Hitler e a de Gandhi, são métodos.
Você usa o seu e eu o meu, pensando que sempre estamos certos...

Para determinar se um ato é correto ou não eu busco a motivação e os objetivos,
pois não existe ato humano sem intenção, sem um objetivo.
A sincera intenção de se produzir um resultado benéfico,
usando de violência,
esbarra necessariamente na grande imprevisibilidade da própria ação violenta.

Onde a palmada na bunda da criança toca na fragmentação das novas prisões criadas pelos pais?
Ele roubar não precisava, mentir tão pouco, mas nunca fez falta e nunca fez mal mesmo...
o que vcs estão ensinando a seus filhos?

Não acuso nem um nem outro, mas a não-violência é defendida por mim desde há muito.
Não coloque seus filhos criados em condomínios fechados , shoppings e praias 1403, impenetráveis ao burgo médium, nas ruas. Eles não sabem diferenciar o certo do errado, por mais que tenham estudado Satre na Sorbogne. Eles vão se meter em encrenca séria - deep shit u know...

Você almoça na mesma mesa de sua empregada ou ela é de outra raça?
Outro burgo? Aquele que usa o elevador dos fundos?
Fazer direito me ensinou, entre várias coisas, ser um bom advogado meu amigo,
mas não me ensinou a fazer justiça.

Revejam seus valores já! e o que sua atitute ensina a seus filhos ... quem é o que?

Aprender significa viver o aprendizado, aceitá-lo no momento em que você acorda e até seu último ato do dia. Quiçá trazê-lo aos seus atos e ao seu relacionamento com o mundo.
Faça como eu digo pois eu digo o que eu faço.
Gandhi esperou aquela semana para aconselhar o garoto a não usar açúcar lembra porquê?

Sei que posso me atrapalhar às vezes, 'mea culpa' se me apaixono assim, profundamente, me entrego de verdade quando conheço a pessoa, ou quando mal a conheço, pra você, mas eu sinto, e sentimentos vão além da MENTE, além dessa mente, além do que demonstra.
São identificações de alma, de outras vidas e outros mundos... desde o júri, ainda sou excelente julgador de caráter :O)

Continuo por aqui
viva o agora! e não o ontem ou amanhã... faça seus planos, mas ouça seu filho...
ou ele achará muito comum mentir a você e esse será um meio de comunicação para ele.
Eu vejo de uma foma diversa de você e dele as well, minha dor é minha e sua é a maior do mundo mas a dele é a morte de um sonho - do amor de salvação.

Deixe seus filhos viverem suas próprias lições,
não enxuguem suas lágrimas, mas etejam lá para chorar junto,
vocês sabem, vcs já estiveram lá
eu sei, já estive lá também

Ademais, Mr Wildfire, um sorvete a mais não determina o caráter de ninguém...

Sem julgamentos,
Processem-se
Registre-se
Intime-se
e
Cite-se

:O)
HariOm

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Da dor de amor

Das dores que eu sinto
que nunca são minhas
mas sim da vida por ela
explicou-me chico
são de duas espécies
não mais

então me diz daquela dor
se é chover o ano inteiro chuva fina
ou se é como cair do elevador

:O)
HareKrishna

Dos "realizar sohos"

Só nos resta um,
incoerente e audaz,
De todos nossos sonhos.
O que nos faz acordar
todo dia o dia todo
e amanhecer à noite

o porto seguro da pessoa amada
e a tempestade do longe.
mas também quando perto
a tempestade é bela e,
assim a lembrança do porto

um velho marujo um dia me disse,
entre o brasileirinho e a rapa nui,
que zarpou, sem mais nem porquê,
pois é da vida do barco navegar
e da do marinheiro zarpar.

e mais,
que tinha escapado já desde cedo
da pior forma de naufragar
a de nunca ter tentado

Pior naufrágio, de um só náufrago
é do barco que nunca navegou.

:O)
HariOM

Doce e meiga senhorita,

Outra abordagem da solidão é aquela que agente jura por deus que não merecia...
que é fado denso e pesado demais
que a falta de palavras de carinho de amassos é castigo.
às vezes é sim, mas às vezes ... é não !
Vistamos nós a roupa da alegria serena e explosiva do amor:

"Navegar é preciso,
Amar não."

Amor,Tudo o que preciso é amor!

Che solo amore a per vire

Eu tava triste,
tristinho...
mais sem graça que a top model magrelana passarela
eu tava só,
sozinho...
mais solitário que um paulistano
que um canastrão na hora que cai o pano
(que um vilão de filme mexicano)
tava mais bobo que banda de rock
que um palhaço do Circo Vostok
mas ontem ... eu recebi um telegrama
era você de Aracaju ou do Alabama
dizendo: "nego,... sinta-se feliz
porque no mundo tem alguém que diz
que muito te ama
que tanto te ama"

Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada
de mandar flores ao delegado .. de bater na porta do vizinho e desejar bom dia ...
de beijar o português da padaria

mama, oh mama, oh mama
quero ser seuquero ser seu
quero ser seu papa

sexta-feira, 30 de junho de 2006

Rita Lee

Mania de você
Meu bem, você me dá água na boca
Vestindo fantasias, tirando a roupa
Molhada de suor de tanto a gente se beijar
De tanto imaginar loucuras
A gente faz amor por telepatia
No chão, no mar, na Lua, na melodia...
Mania de você, de tanto a gente se beijar,
De tanto imaginar loucuras...
Nada melhor do que não fazer nada
Só pra deitar e rolar com você...
Nada melhor do que não fazer nada
Só pra deitar e rolar com você...

Dos Catálogos

Pra que meu deus Catalogar as coisas?
Vai que você acha o que está procurando...?
Triste não?!

Nada de mais gosto da vida que procurar um disco
e achar um outro que há tempos não ouvia!

Aprendi com Tica...
Bjkas

Vó Pimenta II

Lembrei do post da vó I devido à leitura de João Ubaldo - A casa dos Budas Ditosos...Afortunados esses budas ...
Há uma certa passagem sobre uma trepada num muro numa praia que é muito parecida com as hiotórias da vó pimenta... ou é cultura local ou aconteceu e ela tava lá hahahaha

Outra abordagem da sexualidade é que ela existe mesmo.
E tem que ser aproveitada.. não é pecado não é feio não é ruim não.

Um dia Vó Pimenta me deu um poema de Manoel bandeira que fala de " teu corpo branco e macio como um véu de noivado" e gostei...mas só depois que ela leu entendi o que era o véu da noiva, o que representava o branco, o corpo, as rosas de laranjeiras e outras coisas ....

Com essas idéias de linguagem figurada vó pimenta me despertou o gosta para a leitura.

Interessante como uma coisa leva à outra e ambas nos levam à sacanagem.... ahahhaha

Vó Pimenta

E foi assim
"quem tiver se ido
que se foda"

Interessante corolário Buarquiano aprendi com minha vó Pimenta, que vó mesmo não era, mas pimenta foi na minha vida.
Que se foda não era xingamento, buceta era órgão sexual e caralho encaixava nela.

Nem sei bem o que eu sabia ou fazia aos 12 anos pois moleque dessa idade só pensava em jogar bola e nisso eu não era bom, então sei lá o que fazia na época. Nem punhetinha rolava... filho único, de pais quarentões e de vizinhos cinquentões, solteiros, o filho único do quarteirão quarentão...

de pais com idade avós, foi vó pimenta quem primeiro me despertou a verdadeira curiosidade sexual, ou melhor sexológica como ele dizia, porque sexo tem uma lógica, que foge à metrica mas tem ritmo, que ignora o método mas segue um ritual, ou não. Foda-se e pronto.

Roda mundo roda pião...

Na história do "sim há uma diferença" e o casal de menininhos assexuados olhando as próprias braguilhas há um quê de erro de premissa .... ahhhh a psicologia ... aprenda sobre o que está na outra calça, " ... no seu caso muleque o que está na calcinha..." .

E continuava ... Aprender a sentir prazer é fundamental para uma saudável vida sexual adulta...
Tem que trepar Helinho... saber pegar uma mulher de jeito. E menina tem que bater siririca merrrmo... entende? tem que saber onde gosta e do jeito que gosta senão fica aí que nem as pessoas da sala de jantar....

Sei bem que menininhas bonitinhas do colégio da minha época não sabiam com quantos paus se fazia uma canoa porque primeiro não sabiam o que é um pau, depois nunca tinham se tocado em suas canoas... água de beber camará...bebe-se... entende?

Masturbação era proibido, mal social, idade certa, lugar certo, ... príncipe no cavalo branco a salvar a princesa da torre.... dar só para o homem certo.... que porra é essa? recalque iditota numa família de imbecis....
um verdadeiro desalento que se torna num desespero de mulheres que não sabem gozar, não enrabam, recalcadas, tristes, amarguradas encalhadas à procura de um alguém que lhes dê filhos, para cumprirem seu papel.

Escovam os dentes 4 vezes por dia e metem uma por semana...

Vó pimenta me contava piadas e histórias engraçadíssimas sobre xavasca, que minha mãe referia-se como " a perseguida" e como e onde fazer e sentir... velocidade e pressão dos dedos,boca,língua e lábios... ai ai...
Me contou sobre um grupo antigo de música chamado "secos e molhados" o porque do nome e me mostrou as letras...
Foi uma mestra... sem pudor nas palavras ... falava abertamente como se fosse coisa natural...imagina...nos idos de meus 15 anos... um impúbere praticante hahahaha

Sorte das filhas da vó pimenta... azar das dantescas recatadas que começaram a dar aos 18, e acreditam até hoje na falácia do império do virtualismo himeniano. Acendam uma vela pra nossa senhora do orgasmo múltiplo e rezem...ajoelhadinhas, de terço na mão...opa hoje é rosário porque somaram um grande mistério aos outros três...

Para curar um amor platônico, uma trepada Homérica!

foi assim...

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Sri Ganapati

Om dhyanam samarpayami – medito em Sri Ganapati
Om avahanam samarpayami – invoco a força de Sri Ganapati
Om ratnasimhasanam samarpayami – ofereço um trono com pés de leão a Sri Ganapati
Om padyam samarpayami – ofereço água para lavar os pés de Sri Ganapati
Om arghyam samarpayami – ofereço água para lavar as mãos de Sri Ganapati
Om achamaniyam samarpayami – ofereço água para Sri Ganapati beber
Om shnanam samarpayami – ofereço água para Sri Ganapati banhar-se
Om maha abhishekam samarpayami – faço o abhishekam (aspersão de água sagrada) para Sri Ganapati
Om pratishtapayami – ofereço assento a Sri Ganapati, para que permaneça entre nós
Om vasthram samarpayami – faço oferendas a Sri Ganapati

Sri Ganesha

Sri Ganesha - Vighneswara – Vinayaka

"As máscaras de Deus são muitas, que ao mesmo tempo escondem e revelam a face da Glória."
Um mito é uma máscara, uma metáfora daquilo que repousa por trás do mundo visível.
Podemos dizer que os mitos são as chaves para a nossa mais profunda força espiritual; a força capaz de nos levar à Iluminação. Podem ser considerados como pistas para se conhecer as potencialidades espirituais do ser humano.
Os mitos antigos foram concebidos para harmonizarem a mente e o corpo. Os mitos e ritos eram meios de colocar a mente em acordo com o corpo e colocar o rumo da vida em acordo com o rumo apontado pela natureza. Os mitos estimulam a tomada de consciência da perfeição do homem, a plenitude da sua força e a introdução da luz no mundo; ajudam o homem a buscar e destruir as coisas sombrias que estão lá no fundo dele mesmo.

Quem é Ganesha? O que ele vem ensinando ao mundo?
Ganesha é, talvez, uma das mais populares deidades veneradas pelos Hindus. Nenhum empreendimento, seja sagrado ou secular, é iniciado sem antes fazer-se uma invocação a Ganesha. Ele é encontrado em todos os templos Hindus, parques, ruas principais, escadarias dos rios sagrados (ghats) e nos topos das colinas. Ele é uma presença obrigatória entre os utensílios de viagem de qualquer Hindu.
Além da Índia, Ganesha é encontrado no Tibete, Nepal, China, Japão e em quase todos os países do Sudeste Asiático. Já foi encontrado, em escavações arqueológicas, até no México. Há um Upanishad, o Ganapathyopanishad, exclusivamente dedicado a ele, e Shankara, no seu “Ganesha Bhyjagan” (hino de louvor a Ganesha), descreveu-o como “o imperecível”, “o imaculado”, “transcendendo as qualidades da matéria (gunas)” e “a bem-aventurança suprema”.
Há um significado especial em colocar Vighneswara num primeiro plano, antes de se iniciar qualquer empreendimento: quando um elefante se move na floresta, ele abre uma clareira para que os outros animais possam passar. Da mesma forma, quando invocamos Ganesha, os caminhos são abertos para nossos empreendimentos; a viagem da vida se torna mais feliz e mais calma com a Graça dele.
Os Nomes - Ganesha é conhecido por vários nomes: GANESHA = Senhor de todos os seres
Gana= multidão, Isha= Senhor
; GANAPATHI = Senhor de todos os seres ou da sabedoria
Gana = multidão ou Ga = Buddhi ou intelecto, Na = Vijñana ou sabedoria, Pathi = Mestre ou Senhor; VIGHNESWARA = Senhor de todos os obstáculos, Vighna = obstáculo, Eswara = Senhor ; VINAYAKA = Mestre Supremo Vina = sem ; Ayaka= líder; GAJANANA = Aquele que tem a cara de elefante Gaja = elefante ; Anana = cara; GAJAVADANA = Aquele que tem a cara de elefante Gaja= elefante; Vadana = cara; EKADANTAM = Aquele que tem uma só presa (dente) Eka= um; Danta= dente; LAMBODARAM= Aquele que tem a barriga grande
Lamba = grande, comprido ; Udaram= estômago.

Simbolismo
Ganesha, o primeiro filho do Senhor Shiva é chamado de “Mestre Supremo” (Vinayaka) ou “Senhor de todos os obstáculos” (Vighneswara) porque ele é o Senhor Supremo de todas as circunstâncias, e nem as forças divinas podem obstruir seu caminho. “Ganas” também simbolizam os sentidos; assim, Ganapathi é também o “Senhor dos Sentidos”. Ele é “Siddhi Vinayaka”, o mestre que concede a potência espiritual e “Buddhi Pradayaka”, aquele que concede a inteligência suprema.

O Senhor da Cabeça de Elefante, Senhor de todas as dificuldades na vida, possui uma grande cabeça, que simboliza sua capacidade de conceber e compreender a lógica do pensamento e refletir sobre a Verdade dos ensinamentos. O primeiro passo no caminho espiritual é escutar (sravanam). Ganesha nos mostra isto simbolicamente, com suas grandes orelhas. O segundo passo é refletir (mananam) sobre os ensinamentos escutados, e isto ele faz com seu “grande” intelecto, representado pela cabeça de elefante.
A sua tromba é uma ferramenta que tem o poder de desenraizar uma árvore e a sensibilidade para levantar uma palhinha de feno. Como a tromba do elefante, assim deve ser a faculdade de discernimento do intelecto evoluído do homem, de modo que ele a possa usar no mundo exterior para resolver os problemas do dia-a-dia e, ao mesmo tempo, nos reinos sutis da personalidade interior.
As presas representam os pares de opostos: o bem e o mal, o permanente e o transitório, etc. A tromba entre elas é o poder de discernimento para avaliar e chegar a conclusões adequadas neste mundo de dualidades.
No dia de Ganesha (Vinayaka Chathurdhi), os estudantes em toda a Índia colocam seus livros em frente a um ídolo de Ganesha e veneram-no para que a deidade ilumine as suas mentes.
Vinayaka também nos ensina sobre o sacrifício. Quando ele estava escrevendo o Mahabharata, ditado pelo sábio Vyasa, este último impôs a condição de que Vinayaka tinha que escrever sem parar. Este, por sua vez, impôs também ao sábio a condição de que não parasse de ditar. Enquanto escrevia, a pena que usava quebrou-se. Imediatamente, ele partiu sua própria presa para usar como caneta. Por isto, é chamado Ekadanta (aquele que tem uma só presa). SAI BABA diz que esse é um exemplo esplêndido do espírito de sacrifício pelo bem da humanidade.
Ganesha é representado com quatro braços. Em uma das mãos, ele segura uma corda de forca (Pãs’a), que simboliza o apego (Rãga) e, na outra mão, um aguilhão (Ankus’a) ou machado, simbolizando a raiva (Krodha). A corda, como o apego, pode nos atar e a raiva nos fere, do mesmo modo que o aguilhão. O aguilhão é um instrumento usado para domar animais. Quando entregamos nossa raiva e apego nas suas mãos, começa o trabalho de domar o animal que está dentro do homem.
O machado é usado para cortar todos os apegos enquanto que a corda, que antes confinava o homem, agora é usada para puxar o devoto mais para perto dele. Na peregrinação espiritual, todos os obstáculos são criados dentro de nós mesmos: o apego ao mundo dos objetos, emoções e pensamentos constituem os obstáculos. Sri Vighneswara corta estes apegos e mantém, com sua corda, a atenção do buscador voltada para o objetivo superior.
Durante a caminhada, ele alimenta o peregrino com os bolinhos de arroz que estão no prato a seus pés, simbolizando o prazer e a satisfação sentidos pelo buscador quando ele começa a evoluir para a Realidade - e o abençoa continuamente com progresso cada vez maior, até que o Homem da Perfeição (Man of Perfection, como é dito na Índia), se torna Ele próprio - O Senhor de Todos os Obstáculos - Sri Vighneswara.
Todas as deidades na Índia têm o seu veículo e o ratinho (Musaka) é o veículo de Ganesha. Os veículos representam o meio pelo qual as deidades se comunicam com o corpo físico, mente e órgãos de percepção. A palavra sânscrita musaka (ratinho - origem da palavra mouse, em inglês) é derivada da raiz mus, que significa roubar - o ratinho entra silenciosamente nos lugares, rouba, devora e destrói tudo que encontra. Da mesma forma, o egoísmo entra em nossa mente sem que percebamos e destrói todos os nossos empreendimentos. Na combinação de matéria e espírito, o indivíduo nasce com a personalidade superior - da inteligência discriminativa, e a personalidade inferior - do homem que quer gozar a vida. Estas duas facetas da personalidade humana são representadas por Vinayaka cavalgando o ratinho. Somente o intelecto (Vinayaka) com seus poderes de discernimento pode controlar o ego destrutivo (Musaka) e, ante a inteligência discriminativa, o ego parece ridículo e pequeno.

O Ritual do Coco
Há muitos rituais Hindus que sugerem como transcender as camadas da personalidade e realizar o Eu Superior. Um destes é a oferenda de um coco maduro nos templos, geralmente em frente a um ídolo de Ganesha. O coco representa o Karma Phala ou o Fruto das Ações do nosso Passado, que existe na forma de Vasanas, ou seja, as tendências que trazemos no inconsciente. Oferecer uma fruta em um templo, ou para o Guru, simboliza a entrega destes Vasanas. A casca representa o corpo denso que carrega no seu interior os desejos e apegos, que constituem o corpo sutil. O homem tem que renunciar a todos os desejos, exceto o desejo de realizar a Verdade. Quando o devoto se aproxima do Guru com esta única aspiração e um espírito de entrega, o Guru quebra a casca dura da mente-intelecto e expõe as tendências puras - Vasanas Sátvicos (simbolizadas pela polpa branca e doce do coco), para o Senhor. O último desejo, de realizar a Verdade, também é transcendido, como demonstrado pela remoção do tufo de palha da casca e exposição dos três “olhos” nela contuida. O terceiro “olho” refere-se ao “olho da Sabedoria” ou “Jnana Chakshu”, que confere a visão intuitiva do Ser. Finalmente, o leite que é derramado aos pés do Senhor constitui a fusão do Eu individual com o Ser Supremo.


O Nascimento de Ganesha
As fontes principais de informação com respeito à mitologia Hindu são os dois grandes épicos: o Ramayana e o Mahabharatha, os dezoito principais Puranas (antigas histórias tradicionais) e os cinco Tantras.
Ganesha é tido como sendo o filho mais velho de Shiva e Parvati, mas no Matsya Purana e no Padma Purana encontram-se histórias diferentes sobre a sua origem. Entre os vários mitos que contam a origem de Ganesha, um dos mais populares é o que conta sobre o seu Nascimento, Morte e Ressurreição, tema que é explorado na mitologia de todas as religiões:
- Parvati, consorte de Shiva, não tendo filhos, preparou uma imagem de um lindo menino feito de uma mistura da sujeira e dos ungüentos perfumados de seu próprio corpo, que ela colheu depois de banhar-se, e deu vida a este menino. Deu a ele a função de sentinela dos portões do palácio, com ordens para que ninguém pudesse entrar sem sua permissão. Shiva, após longas eras meditando nos Himalaias, retornou ao lar e, ao tentar entrar, foi barrado pelo menino. Sentindo-se muito insultado com esta atitude, transformou-se em Rudra (aspecto terrível da fúria de Shiva) e, depois de uma luta, decapitou o rapaz. Quando Shiva se deu conta de que Parvati estava inconsolável com a perda de seu filho, arrependeu-se e mandou que seus atendentes fossem para a floresta e trouxessem a cabeça do primeiro ser que encontrassem. Eles obedeceram as ordens de Shiva e trouxeram a cabeça de um elefante. Shiva enxertou esta cabeça no corpo do menino e novamente deu vida a ele. Depois da ressurreição do menino com a cabeça de elefante, Shiva reconheceu-o como sendo seu primogênito e, para este filho “recém-descoberto”, entregou o cargo de líder do seu exército - Ganapathi ou Ganesha - senhor de todos os seres (almas) - comandante das forças espirituais.
Analisando este mito, vemos que Parvati representa Prakriti - a natureza como o Poder do Absoluto, inseparável Dele. Ela é Maya Prakriti, poder do encobrimento, da ilusão, da ignorância, que é composto dos três Gunas - as três características da natureza manifestada: Sattva, Rajas e Tamas. Sattva, a pureza, é representada pelos ungüentos perfumados, e Rajas e Tamas, as impurezas, pela sujeira do corpo de Parvati. Esta é uma explicação para as substâncias puras e impuras que a Mãe Parvati usou para formar o seu filho. Shiva é o Senhor do Yoga, e a aniquilação do menino, após a luta com o Pai, e a sua ressurreição com a cabeça de elefante simbolizam a transformação do menino em um ser espiritual. Ele agora tem o poder de destruir os inimigos dos Deuses e proteger os devotos, indicando-lhes o caminho. Ao caminho espiritual, denominamos Marga. Esta palavra vem da raiz Sânscrita mrg, que relaciona-se com as pegadas deixadas por um animal que seguimos. Este “animal” que seguimos é o nosso próprio Eu
Espiritual.
Existem muitas histórias sobre Ganesha, que aparece de várias maneiras, dançando, sentado, segurando vários objetos, etc.; todas são ricas em simbolismos e contêm ensinamentos. Toda a mitologia das divindades Hindus é formada por projeções de forças psicológicas e espirituais que estão dentro de nós e deve-se compreender que não é a forma grosseira que é adorada, mas a força sutil que está por trás da forma, que lhe dá significado.

Compreender o significado de Ganesha é fazer uma investigação sobre o significado mais profundo do que é religião; é compreender a essência das escrituras. Assim, a eloqüência que está por detrás do ídolo se manifesta. O discípulo descobre que todas as deidades são diferentes aspectos do mesmo Ser Supremo - Realidade Interna de cada criatura, expressando-se através de vários símbolos e formas diferentes.
Fonte - Sai Baba

quarta-feira, 14 de junho de 2006

Letr A

A gente só não inventa a dor
A gente que enfrenta o mal
Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor
Inusitado...
tão de repente
por conselho do sempre amor
hoje amada amiga
tão diferente
Extasiado
Gosto de você
Oi.. vc vem sempre aqui?
Eu toco na banda
... ... riempa gli spazii in bianco ...
come vá gli lezioni?
:O)
Vedánta Adwaita

Outra escola filosófica que ajudou a muitos que se recuperaram das penas de suas vidas traumatizadas, fragilizadas, tristes e enfermiças... é o Vedánta Adwaita. Vedánta é a filosofia baseada na parte final (anta) dos Vedas, isto é, nas Upanishads. Adwaita significa não-dualismo ou monismo. Para essa filosofia, só existe um Ser, e Ele é Um “sem-um-segundo”. É Uno e Único. Assim, tudo o que existe é o próprio Ser ou Brahman (o Imenso); e nada existe fora d’Ele.

Cada um de nós é um jiva, isto é, uma alma em processo evolutivo. E a evolução consiste em, progressivamente, superar o estado dualista de consciência, que nos ilude, fazendo-nos crer que somos diferentes e estamos distantes uns dos outros e também distintos e alienados do Ser.O que no Yoga vimos chamar-se asmita aqui é chamado ahamkara, o ego pessoal, o qual nos detém no estado da dualidade.

O Ser Supremo é também chamado Sat-Chit-Ananda. Sat é Essência ou Verdade; Chit é a Consciência Absoluta; e Ananda, a Perfeita Felicidade. Em cada um de nós, o Atma é centelha do eterno e infinito Sat-Chit-Ananda.
Por um lado, em realidade, somos o próprio Atma, que é idêntico a Sat-Chit-Ananda; por outro, em aparência convincente, somos incapazes de nos apercebermos disso. Vítimas do sortilégio do ego pessoal (ahamkara), convencidos estamos de que somos nosso corpo, nossa mente e nosso intelecto. Esse auto-embuste é que nos sentencia a “sofrermos fome em um país distante”, conforme a expressão da parábola do “Filho Pródigo”, isto é, a continuarmos subjugados pelo sofrimento (dukha).
Duas imagens das Upanishads têm me ajudado a auxiliar pessoas que viviam mergulhadas em estados neuróticos. Essas duas alegorias explicam melhor o que acabei de tentar explicar sobre a dualidade e sobre a não-dualidade.

A primeira descreve que um indivíduo, ao entrar num lugar de penumbra, foi terrivelmente impactado pela presença agressiva de uma cobra quase a seus pés, respondendo com a morbidez do organismo para a “luta ou fuga”, conforme estudamos ao tratar do processo do estresse. À medida, porém, seus olhos foram se acomodando, o corpo também foi se acomodando, se acalmando, pois verificou – com que alívio! – que não era uma ameaçadora cobra, mas uma inofensiva corda.

Na sua própria vida, leitor, quantas falsas cobras já o perturbaram? Ou ainda o perturbam? O Vedánta Adwaita nos adverte para que não continuemos a reagir às aparências, pois são como miragens no deserto. Tudo o que existe é falácia e impermanência. Só o Ser (Deus) é real e eterno.
A outra imagem é a da árvore e dos dois pássaros (2). Numa mesma árvore moram dois pássaros. Um, nos ramos mais baixos, vive sofregamente a comer os frutos, investindo todo seu tem, suas energias e habilidades na caça aos mesmos. Quando come um saboroso, exulta. Quando come um amargo, se deprime. O outro pássaro, da mesma raça, vive nos ramos mais altos. Ele é sereno, imperturbável, eqüânime, feliz, atento. É uma testemunha silente de tudo que se passa com o outro.
Na árvore que é nossa vida, o pássaro de baixo é nosso ahamkara (eu inferior, egoísmo), que vive prisioneiro da alternância dos opostos da existência: alegria-tristeza; lucro-perda; nascer-morrer; dia-noite; agrado-desagrado; euforia-disforia. Sempre raga (apego) - dwesha (rejeição)... O pássaro sábio, calmo, sóbrio, eqüânime, imperturbável e feliz é nosso verdadeiro Ser, o Atma, aquilo que, em realidade e não em fantasia, essencialmente somos.
A logoterapia, em certo aspecto, consiste em libertar-nos da ilusão de que somos o pássaro caçador de frutos, tão frágil, tão aflito e tão vulnerável e, simultaneamente, recobrar-nos a “Verdade que liberta” e que diz que, em realidade, somos o pássaro de cima: o Atma.Em termos de ciência vêdica, essa percepção ou sabedoria é a verdadeira metanóia que nos pode salvar.
Pita Ji

O Homem segundo a filosofia vêdica

Prof Hermógenes

" As visões científicas ocidentais sobre o homem, como tenho mostrado, ajudaram muito a minha compreensão. Fizeram-me entender grande parte do que aconteceu tão espantosamente com tanta gente que melhorou, que venceu, reconquistou saúde e acrescentou exuberância à própria vida; que se libertou da mediocridade. Mas o modelo de homem (manava) segundo os Vedas, isto é, conforme os ângulos de visão principalmente das filosofias Sámkhya, Yoga e Vedánta, é o que efetivamente usei para minha própria experiência pessoal, para o trabalho na Academia Hermógenes de Yoga e para as propostas que andei fazendo, através de livros e cursos. E, não obstante a lucidez e os firmes alicerces que me propiciaram as ciências atuais, ainda hoje continuo fiel à sabedoria hindu, que me explica tão bem o homem holístico, isto é, o sistema grandioso que o homem é, e me faz compreender até mesmo as propostas mais avançadas e abstratas da ciência contemporânea.
Os Vedas
Veda significa conhecimento, sabedoria. Há milênios muito recuados, os sábios da Índia (os rishis) captaram a Ciência Eterna (os Vedas) intuitivamente, e a expuseram em forma de poesia, em hinos, utilizando uma linguagem nada lógica, mas essencialmente simbólica. Posteriormente, outros sábios, estudando o conteúdo védico sob ângulos particulares de visão (darshanas), criaram algo que no Ocidente chamaríamos “escolas filosóficas”.
O Uno e o Universo, incluindo todos os seres e todas as coisas, portanto também o homem, são “explicados” conforme seis dárshanas, ou “ângulos de visão”, sob os quais os Vedas foram analisados. Dos seis darshanas, três – Sámkhya, Yoga e Vedánta – são os mais úteis para nosso estudo, para levar-nos a compreender o homem, em suas aparentes misérias e em sua real magnitude.
Sámkhya
A filosofia Sámkhya foi proposta por Kapila, o qual, segundo uma escritura sagrada - a Shrimad Bhagavatam -, foi uma encarnação divina (Avatar). Ele ensinou que o homem é constituído por uma dualidade: Purusha, a Consciência, o Espírito imaculado, livre, imutável e imóvel, de um lado; e de Prakriti, a matéria, mutável, inquieta, limitada, limitante e transitória. Não obstante essencialmente transcendente e livre, Purusha, no homem, envolvido que está pela densa e frustradora matéria, vê-se cativo, padecendo e gozando, nascendo, morrendo e renascendo. É por se identificar com a matéria (Prakriti), isto é, por ignorância quanto à sua própria e original natureza, que, como que “encantado”, Purusha permanece no cativeiro. Só a percepção total da Verdade o libertará. Mas a natureza (Prakriti) tem muitos sortilégios capazes de prolongar tal ilusão e, conseqüentemente, a prisão de Purusha. A retomada da liberdade, portanto, só virá a ocorrer com a vitória da Verdade sobre a ignorância. A batalha é travada contra as trevas reinantes na mente e no intelecto.

Kapila desvela a nossos olhos como ocorreu a manifestação o Universo, até a formação do homem.
Yoga
A filosofia de Pátañjali ou Yoga se baseia na escola filosófica anterior, o Sámkhya, como teoria. Mas enquanto esta faz a libertação depender tão-somente de uma conquista gnosiológica, isto é, somente graças ao conhecimento ou constatação, o Yoga, fazendo-nos alcançar não apenas uma compreensão científica da mente humana ensina-nos principalmente uma austera disciplina (sádhana), isto é, uma prática para o aprimoramento da mente, a qual é levada à perfeita quietude. É quando todas as funções e movimentos da mente se detêm que Purusha escapa do cativeiro, alcançando seu estado original, que é Liberdade, Poder e Perfeição.
Sámkhya é portanto uma teoria. Yoga é essencialmente uma prática. Elas se completam. A primeira diz-nos que somos Perfeição mas, por ignorância, nos sentimos imperfeitos; que somos Onipotência, mas só acreditamos em nossa própria debilidade; que somos Sanidade, mas nos supomos doença. Basta mudar nossa errônea crença para que, libertos da ilusão, atinjamos a Perfeição, a Onipotência e a Saúde. Yoga, mostrando-nos que as condições adversas (vrittis) de nossa mente (chitta) é que nos mantém no cativeiro, ensina-nos o que fazer e nos propõe um autotreinamento visando a purificá-la, estabilizá-la e submetê-la, o que permite, finalmente, parar (nirodhah) as agitações (vrittis) que na substância mental (chitta) febrilmente se manifestam. E, assim, se alcança não somente a perfeita Paz (shanti), mas a Liberdade (kaivalya ou moksha) final.

Mas o Yoga, tendo por base o Sámkhya, não poderia deixar de considerar a ignorância como o verdadeiro carcereiro e, portanto, o fator do cativeiro. Pátañjali, o codificador do Yoga, enumera cinco fatores (kleshas) que geram todas as formas de limitação e sofrimento que machucam cada um de nós e toda a Humanidade. Na enumeração abaixo, cada um gera o seguinte, sendo o primeiro exatamente a ignorância, causa única dos demais. São os cinco kleshas, que se seguem:
1) Avidya, que significa falta de conhecimento ou sabedoria (vidya), mantém-nos incapazes de saber que, em verdade, somos Purusha (eterno, imutável)...(Consciência Pura);
2) Asmita é o ego pessoal, inferior, isto é, aquilo que, nos enganando, nos faz pensar que somos um “fulano-de-tal”, que é distinto e está distante de tudo mais; em outras palavras, nos torna egocêntricos e egoístas;
3) Raga é o apego a tudo o que gratifica asmita (o ego), e assim nos mantém em permanente desgaste e tensão;
4) Dwesha, ou aversão, é a atitude de rechaço ou hostilidade a tudo que desagrada asmita, o “fulano” que cada um supõe ser, acarretando dramas, estresse, crise e lutas;
5) Abnwesha é o medo de morrer ou o apego à vida ou à existência de asmita."

terça-feira, 13 de junho de 2006

Meto-me para dentro

XLIX - Meto-me para Dentro


Meto-me para dentro, e fecho a janela.
Trazem o candeeiro e dão as boas noites,
E a minha voz contente dá as boas noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o Mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito.
E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme.
Alberto Caeiro

Beto Caeiro

Alberto Caeiro

Novas Poesias Inéditas

Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo, Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.

A.C.

Cama mesa e banho

Depois que um corpo suporta outro
nenhum coração aguenta pouco

Impermanência

Im permanece ente

Impermanência
Tudo na vida impermanece

Pessoas impermanecem
eu tu e ele

Lugares transitórios
aqui ali e acolá

O eterno não é pra sempre
sempre o tempo todo não é todo dia

O tempo, invenção do homem
também impermanece
antes agora e depois

Mas sê tudo a alguém sempre
que embora impermanente
nunca vai embora
você permanece.

U know me
U´ll See me in a different way
someday
or don´t
can´t u see
it´s growing inside u
bout me?

=)

quarta-feira, 7 de junho de 2006

Consideração

Antes de considerar o fenômeno,
os diferentes significados da palavra Consideração:
- cf.Caldas Aulete e Mirador, seria:
1 -Ação de con­siderar, de examinar, de refletir;
2 - Importância, valia;
3 - Atenção;
4 - Circunspecção no que se diz ou no que se faz;
5 - Estima, respeito, deferência que se tem por alguém;
6 - Raciocínio, observação, opinião, reflexão, proposição.

O que é consideração? Examine.
Você me considera? Reflexão.
Se considera ou considera-se?
Con si derar
Consigo o que é
sideral né?

Com quem você se importa? Quanto isso vale pra você?
Qual a medida do seu conforto? Qual a real necessidade daqueles olhos feridos por pimenta?
Preste atenção: quem lhe tem em alta estima e não poupa esforços?
Há deferência na atitude de dar colo.

Raciocine, observe e dê sua opinião
a respeito desta reflexão proposta: o que é consideração por você?

Parem Psicanalíticos! O que me interessa sobretudo é "a capacidade de es­tar em contato com a realidade e regular eficientemente suas relações com os outros e suas tarefas."
Fácil entender né? Se não, tente sentir.

Valeu galera do coração: todos do 4º 5o4!
Talvez nunca consiga expressar aqui o que é receber um abraço na hora que preciso.
Quem recebeu entende.
Eu recebi. E estou aí pro que der e vier.
Assim refaço diariamente a ordem de importância das coisas.
Oi Zé, passei pra te dar um abraço e ver como vc está!
Amor de verdade se constrói.

sábado, 3 de junho de 2006

Dear Afrikaner ususmi

A vida pode ser vista de várias maneiras
Escolha a sua.

A liberdade desafia os grilhões do medo da escravidão,
e nossa fé desafia a escravidão do medo.

Vitor Hugo (não o da bolsa de couro)

DESEJO

Vitor Hugo

Desejo primeiro que você ame, E que, amando, também seja amado.
E que, se não for, seja breve em esquecer. E que, esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim. Mas, se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos, Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis, E que pelo menos num deles Você possa confiar sem duvidar.

E porque a vida é assim, Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos nem poucos, Mas na medida exata para que algumas vezes,
Você se interpele a respeito de suas próprias incertezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo.
Para que você não se sinta demasiadamente seguro.

Desejo depois que você seja útil, Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos, Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante Não com os que erram pouco,
Porque isso é fácil, Mas com os que erram muito e Irremediavelmente
E que fazendo bom uso dessa tolerância Você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem, Não amadureça depressa demais,
E, sendo maduro, não insista em Rejuvenescer.

E que sendo velho, não se dedique ao Desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor
E é preciso deixar que eles escorram entre nós.

Desejo, por sinal, que você seja triste. Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia, descubra Que o riso diário é bom,
Riso habitual é insonso e o Riso constante é insano.

Desejo que você descubra, Como máximo de urgência
Acima e a respeito de tudo, Que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, E que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague Um gato, Alimente um cuco
e ouça o João-de-barro erguer triunfante O seu canto matinal.
Porque assim você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante Uma semente
Por mais minúscula que seja E acompanhe seu crescimento
Para que você saiba quantas Muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha Dinheiro
Porque é preciso ser prático. E que, pelo menos uma vez por ano,
Coloque um pouco dele na sua frente e diga isso é meu
Só para que fique bem claro quem É o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
por ele e por você Mas se morrer você possa Chorar
Sem se lamentar e sofrer Sem se culpar

Desejo por fim que você Sendo homem
Tenha uma boa mulher E que, sendo mulher,
Tenha um bom homem E que se amem hoje, amanhã e
Nos dias seguintes E quando estiverem exaustos e Sorridentes
Ainda haja amor para recomeçar

E se tudo isso acontecer
Não tenho mais nada a lhe desejar.

sexta-feira, 2 de junho de 2006

Morte

São "recursos" ou artimanhas usadas pelo eu,
existência que pretende se perpetuar e dominar:
(a) repressão;
(b) sublimação;
(c) racionalização;
(d) projeção e
(e) regressão.

Os mesmo truques que Freud denunciou como "dinamismos" para resolver incompatibilidades entre a natureza primitiva animalóide (o Id) e as exigências do que ele chamava de realidade.

Freud encontrou dois instintos básicos na alma humana: eros e thanatos, isto é, o instinto do sexo-vida (libido) e o instinto da morte.

Todavia, não obstante a genialidade e pioneirismo de Freud ele somente tratou, observou e estudou neuróticos. E, partir daí, autorizou-se a estender a todas as pessoas suas conclusões. Que sabia ele sobre a mente de um santo, de um yogi, ou de uma pessoa apenas mentalmente sadia? Se é que para ele exitiam tais pessoas.

'Tanha' (a sede de existir) e 'abhinivesha' (o medo de morrer) são a mesma coisa. Trata-se domesmo instinto essencial, que expressa uma lei universal, a "lei do sobreviva", ou a "lei do continue".

O ego pessoal tem muito apego a seu trono usurpado, o trono de Eu Sou. Ele é o grande adversário de Eu Sou. Supondo que vive, anseia e luta por continuar, por sobreviver. Em sua batalha de sobrevivência, genialmente lança mão dos mecanismos e truques mais sutis e luciferinos para vencer todas as diligências que a alma, já escutando o clamor de Deus (Eu Sou), tenta, no sentido de se libertar. A libertação é inatingível enquanto um diabólico "eu sou Fulano" for vivendo à custa de bem engendradas manobras. Fazendo justiça a Freud, declaro que disso ele entendeu muito.

Todos nós somos um sistema, isto é, um conjunto de componentes que, não obstante individuais, nada valem, se não fizerem parte do conjunto, interagindo com outras partes e mesmo com o todo. Nosso fígado, por exemplo, é um pequeno sistema formado de células. Em conjunto com os demais órgãos, forma um sistema bem maior, que é o nosso organismo. Nosso organismo, nossa mente, nosso componente energético e outros componentes ainda mais sutis formam o grande sistema que é o homem, ainda hoje "este desconhecido".

A previsão da morte apavora porque acreditamos que seja o fim daquilo que nos motiva com maior intensidade: o continuar existindo. Apavora-nos por supormos ser uma imersão sem retorno, no vazio, no nada, no escuro, no desconhecido. Apavora-nos porque a vemos como desagradável despojamento do que acreditamos possuir: coisas, poderes, ideais, riquezas, pessoas "amadas" (?!)... Amendronta-nos por impor distâncias e ausências definitivas.

O verdadeiro Yoga, o verdadeiro Cristianismo, o verdadeiro Budismo e o verdadeiro Vedanta são a Verdade, a "Verdade que liberta" a alma em evolução (jíva) da tirania da morte, pois que nos leva à própria Vida. A Vida é imortal, mas ainda está longe daqueles que existem no "vale da sombra e da morte" (samsára). Quem nos pode salvar da opressão e da morte, do reino luciferino de "eu sou Fulano", senão Aquele que claramente declarou: "Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida"?!

Já vão tantos milênios de horror à morte que faz parecer impossível defender a tese de que 'thanatos' não é adversário, mas é útil, necessário, e mais: tem poesia e beleza. Sim, a "irmã Morte", conforme São Franscisco de Assis chamava, é uma das expressões, ainda mal compreendidas, da misericórdia de Deus ( O Grande Mistério). Não dói. Não destrói. Não pode, portanto, angustiar aqueles que avançam no Caminho, na Verdade e vivem na Vida.



Prof. Hermógenes,

segunda-feira, 29 de maio de 2006

Tantra

O Yoga tântrico é audaciosamente afirmativo em suas abordagens metodológicas.

Outros sistemas de Yoga dão muito destaque à renúncia e à ausência de desejo como ajuda à libertação. Mas o Tantra Yoga afirma a necessidade de uma satisfação inteligente dos desejos naturais.

Nessa visão, não há antagonismo básico entre a natureza e o espírito. A natureza é o poder criativo do espírito na esfera objetiva. Ninguém, portanto, pode entrar no reino do espírito sem primeiro obter um passaporte emitido pela natureza.

A prática da austeridade, ascetismo e automortificação é um insulto à natureza. Cria mais dificuldades que as soluciona. Por enfraquecer o corpo e por gerar conflitos internos e tensões, enquanto solapa o desenvolvimento sadio e equilibrado.

Prof Hermógenes

Meet u 1/2 way

Meet u half way


Te encontro no meio do caminho
porque minha trilha já segui
até aqui.

pra frente só se você estiver aqui
ao meu lado,
para caminharmos juntos

Porque fiz o máximo;
cocei sem trair
puxei os limites
mas ali fiquei

Não por não querer
mas por não poder

fácil não?
quando o um não quer
dois não fazem

E querer é obra do coração
autônomo e cheio de paixão
amargurado e sempre apaixonado

Foi assim
Sem ferir conceitos
Sem magoar ninguém
a não ser minha esperança

que é autônoma também
e vai a lugares belos e às vezes inóspitos
por tempos que só ela tem



e pensa sozinha
e me diz que se o um não quis,
o dois não pode por ambos querer.

justo é o sabor da verdade
amargo ou doce
suave ou áspero
quente ou frio

Sempre em busca
da felicidade
a qualquer tempo
sem pressa sem atropelos.

Simples assim também.

Meet U half way

Would u be there?

bRuXAriAS

L A C H A T
A............A
C............H
H............C
A............A
T A H C A L

sábado, 27 de maio de 2006

de novo...

Amo-te tanto meu amor
não cante humano no coração com mais verdade
amo-te como amigo e como amante
numa sempre diversa realidade

amo-te afim de um calmo amor prestante
e te amo além
presente na saudade
amo-te enfim,
com grande liberdade
dentro da eternidade
e a cada instante

amo-te como um bicho simplesmente
de um amor sem mistério e sem virtude
com um desejo maciço e permanente
e de te amar assim muito,
e à miude
é que um dia em teu corpo de repente
hei de morrer de amar mais do que pude.

ViNiCiUs de Moraes

sexta-feira, 26 de maio de 2006

Desiderata

Desiderata

Go placidly amid the noise and haste,
and remember what peace there may be in silence.
As far as possible without surrenderbe on good terms with all persons.
Speak your truth quietly and clearly;
and listen to others, even the dull and the ignorant;
they too have their story.

Avoid loud and aggressive persons,
they are vexations to the spirit.
If you compare yourself with others,
you may become vain and bitter;
for always there will be greater and lesser persons than yourself.

Enjoy your achievements as well as your plans.

Keep interested in your own career,however humble;
it is a real possession in the changing fortunes of time.
Exercise caution in your business affairs;
for the world is full of trickery.

But let this not blind you to what virtue there is;
many persons strive for high ideals;
and everywhere life is full of heroism.

Be yourself.
Especially, do not feign affection.
Neither be cynical about love;
for in the face of all aridity and disenchantmentit is as perennial as the grass.

Take kindly the counsel of the years,
gracefully surrendering the things of youth.
Nurture strength of spirit to shield you in sudden misfortune.

But do not distress yourself with dark imaginings.
Many fears are born of fatigue and loneliness.
Beyond a wholesome discipline,be gentle with yourself.

You are a child of the universe,
no less than the trees and the stars;
you have a right to be here.

And whether or not it is clear to you,
no doubt the universe is unfolding as it should.
Therefore be at peace with God,
whatever you conceive Him to be,
and whatever your labors and aspirations,
in the noisy confusion of life keep peace with your soul.

With all its sham, drudgery,
and broken dreams,
it is still a beautiful world.
Be cheerful.
Strive to be happy.


Max Ehrmann, Desiderata, Copyright 1952.

quarta-feira, 24 de maio de 2006

Teus olhos

Seus olhos castanhos
me enchem de dor e desejo

arde em meu peito
a vontade proibida
do teu corpo

teu cheiro me invade
e fantasias flutuam
num ar de sensações

olhos tão doces
com um sabor de querer
e eu pleno de vontade
de em meus braços te ter

te envolver em meus beijos
apertar tua razão no meu peito
e deixar sair teus desejos

Wanna hold u tight babe
wanna lov u the way I know

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Emoções reais

Impossível controlar os sentimentos
só controlamos nossas ações

segunda-feira, 15 de maio de 2006

Near U always

Please don´t say I love you,
those worlds touch me much too deeply
and they make me core tremble.
Don´t think you realize the power you have over me

And please don't look me at that
It just makes me want to make you near me always
And please don´t come so close
It just makes me want to make you near me always

Please don't kiss me so sweet
it makes me crave a thousands kisses to follow
And please don´t touch me like that
makes every other embrace seem pale and shallow

Please don´t look at me like that
It just makes me want to make you near always

Please don´t send me flowers
They only whispers the sweet things you´d say
Don´t try to understand me
Your hands already know to much anyway
It just makes me want to make you near me always

And when you look in my eyes
Please know my hart is in your hands
Its nothing that I understand
but when in your arms you have complete power over me
so be gentle if you please, 'cause
Your hands are in my hart
but my hart iss in your teeth, babe

And it makes me want to make you near me always
I want to be near you always
I want to be near you always


Lady´s and gentleman : Jewel!
She wrote things that we always feel and never could put in wrintig words
even better - she sings them!

To my beloved "Jane"
see ya when u wanna see me, babe.

domingo, 14 de maio de 2006

firma pé

Nunca aplauda um castelo de cartas
.
..
...

Geração espontânea (princípio ativo)

De novo:

Amor é incondicional.
Amar, que me desculpe nossa sintaxe, é verbo intransitivo.
Não admite objeto direto condicionante.
Eu amo. Ponto porra!
Amo muito e sempre e tanto.

Isso porque - se há condição, não é amor!
Talvez só sexo, inveja, ciúme, medo, posse qualquer cousa outra eu não amor.
Amor é sentimento expontâneo que nos expõe ao clímax da vida.
Se culpa, sem razões, sem qual nem porquê.
Só por quem.

No amor não há requisitos a cumprir -
tais e mais, não fazer isso nem aquilo,
ser assim e assado e,
de vez em quando, for ou não for...

E quando o amor te acenar, segue-o!

Embora por caminhos árduos
e mesmo que sua voz despedace teus sonhos,
mesmo que te arranque as raízes da terra.

Pois se desejas buscar
somente a paz e o tranquilo gozo do amor
cobre tua nudez! abandona essa seara...
o amor - tu não merece!

Infinito e eterno enquanto dura.

Dos nossos males

A nós bastem nossos próprios ais,
Que a ninguém sua cruz é pequenina,
Por pior que seja a situação da China,
Os nossos calos doem muito mais.

+ 1 Quintana na 5ªessência da quitanda...

Do exercício da Filosofia

Como o burrico mourejando à nora,
A mente humana sempre as mesmas voltas dá...
Tolice alguma nos ocorrerá
Que não a tenha dito um sábio grego outrora.

Dá-lhe Quintana!

sexta-feira, 12 de maio de 2006

Find a way

E agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
buscando em outros braços seus abraços,
perdido no vazio de outros passos...
do abismo em que você se retirou e me atirou e me deixou aqui sozinho...

terça-feira, 9 de maio de 2006

Gonçalves Dias

E poi morir.
METASTASIO
Ah! que eu não morra sem provar,
ao menos Sequer por um instante,
nesta vida Amor igual ao meu!

Dá, Senhor Deus, que eu sobre a terra encontre
Um anjo, uma mulher, uma obra tua,
Que sinta o meu sentir;
Uma alma que me entenda, irmã da minha,
Que escute o meu silêncio,
que me siga Dos ares na amplidão!
Que em laço estreito unidas, juntas, presas,
Deixando a terra e o lodo, aos céus remontem
Num êxtase de amor!

domingo, 7 de maio de 2006

Onde começa a paixão?

Quintana já dizia:
pra quê interpretar o poema?
Um Poema já é uma interpretação.
Saravá Quintana!

Quem ama inventa as coisas que ama
Talvez chegaste quando eu te sonhava
Então de súbito acendeu-se a chama
Era a brasa dormida que acordava...

Chegaste calada e feliz
num sorriso maroto e fértil de menina mulher
e chamou minha atenção pelos belos gestos
delicados gracejos e força na vida

tens garra e graça
teu sabor é amargo e doce
tua vida é larga e longa
cheia de idas e vindas

daí fez-se tua personalidade
meiga e arredia
teimosa e afável
forte e suave

Sorte a minha cruzar teu caminho
assim numa grata surpresa
Teu cheiro fica em mim
nosso abraço permanece
vê se aparece!

sábado, 6 de maio de 2006

Se preciso for

"É preciso sofrer depois de ter sofrido,
e amar, e mais amar, depois de ter amado"

Marketing com qu

UM CEGO EM PARIS

Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: - "Por favor, ajude-me, sou cego".

Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira, aos pés do cego e foi embora.

Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou seu caminho. O cego nunca soube mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la".

Mudar a estratégia quando nada nos acontece... Podem trazer novas perspectivas. Precisamos escolher a forma certa de nos comunicar com as pessoas.

Relação a dois

Lendo a entrevista que o médico e escritor Drauzio Varela deu para a revista Marie Claire, encontrei a definição mais simples e exata sobre o sentido de mantermos uma relação: "uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil"

Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom e merece ser desenvolvido.

Algumas pessoas mantém relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça.

Todos fadados à frustração.

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo. Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.


Perdi o nome do autor do texto...