quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Fidalgos comunistas

Caros fidalgos da 162,

Como prometido na toca do besouro, um dia chamado aparelho, descrevo a situação:

Mais uma vez a casa amarela foi tachada de vermelha.
Interessante razão a mim desconhecida, pois a pessoa que rotulou de comunista nossa publicação não é esquerdista muito menos bolchevista.

Nem tanto pela pré-disposição burguesa de berço d´ouro mais pelo reflexo ideológico social da monarquia paterna preponderantemente empresarial que reza o vil metal.

Mas coisa interessante assombra esse burrico que moureja à sombra: o rótulo comuna serve a quem hoje em dia? Quem come criancinhas?

Lula? Marx? Seu gerente do banco? Um doido de moto que cruza as américas e escreve um diário? um romântico de língua implacável e eloquência singular que só conheceu a dor?
Chapeuzinho de pintor? Chapuzinho vermelho?
Ou o Tio Patinhas e seus proletários netos ?

A mim? a ti? a teu pai?
Que encontra no ocre do fermentado vinho tinto a cor do alívio e da graça da vida?

Ah incautos colegas e grandes mestres da literatura, porque lemos pouco?
Porque você fica na sala de jantar?
E continua fazendo extamente como nossos pais?

Qual o preço da tua felicidade?
Onde estará Aguillera que viveu 2o anos em escambo?
Acreditem meninos eu vi!

Lemos pouco? Porquê?
e você: Lemos, pouco?
Não haikai nem leminski
só razão e emoção
sou todo coração

Um comentário:

Anônimo disse...

hahaha fantástico!!!

Is this personal? hahah

Beijo, revoltado!