domingo, 29 de outubro de 2006

Krishna, Gautama e Jesus

Nas lendas dos três salvadores da humanidade vários são os pontos em comum.

Todos descendem de famílias reais, realeza absoluta: krishna de brahmanes, Gautama filho de rei e Jesus da família real de David, todos foram pastores, encarnações divinas, por denunciarem os abusos foram perseguidos pelo poder político, filhos de virgens, dotados de beleza onisciência e onipotência, lavaram os pés de seus cocidadãos em sinal de humildade, todos esmagaram a cabeça da serpente e todos subiram ao paraíso, nirvana ou Nirgûna.

Interessante ressaltar que cronologicamente a história de Krishna passa no ano 5000 ac. Dela derivam as demais, ou os fatos simplesmente se repetem?

Impressionante a semelhança de pessoas, números, locais sagrados e diálogos entre os três enviados divinos.

Todavia as igrejas criadas na base de cada filosofia guardam pouco do original ensinado, que aliás não foi escrito por nenhum dos três.

E, in my way of thinking por assim dizer,
não acredito em sacramentos,
nada que contrarie a minha razão pode constituir uma verdade,
Não existe perdão para os chamados "pecados" só pela aceitação de um dogma.

Observo mais virtude e moralidade nos que não professam nenhuma religião que nos que balburdiam o cristianismo, pois os cristãos mais louváveis que conheci, e insiro meus amigos cléricos aí, são budistas reformados, embora nenhum deles tenha jamais ouvido falar de Sidartha.

A roda da lei do budismo
é o mais próximo propósito de compaixão, moral e sociedade que já estudei.

Trato aqui de uma divindade conceitual, infinita e suprema, que sempre existiu... a anima mundi, fica difícil de acreditar num deus com atributos de um homem como cólera, raiva, ira e justo na medida das leis de alguns habitantes de um certo planeta de um dos sistemas solares do universo...

Cristãos, católicos e muçulmanos que me desculpem, mas Deus é Pai e Não dá mesada!
:O)

Um comentário:

superstar disse...

life just good