quarta-feira, 22 de setembro de 2004

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.

Alguns sofrimentos são inevitáveis como a morte de um ente querido - sei disso, pois como Platão só sei o que experimento.

Todavia, a quantidade e a qualidade de minha dor é minha própria criação pessoal -
Tento transcender isso. Tento não perpetuar um momento de dor, mais do que ele merece.

Repassar lembranças dolorosas em nada muda uma situação que já se perdeu no tempo e no espaço, onde as coisas e pessoas envolvidas não são mais as mesmas, mesmo porque um Rio não passa duas vezes no mesmo lugar.

Aflições mentais surgem espontaneamente em nossas mentes e corações por algum fator (Freudiano ou Yunguiano), consciente ou não, e nos leva no tempo àquela dor. Reforçar tais emoções negativas as tornam mais graves.

Descobri recentemente minha própria contribuição para a falta de sinceridade de um colega fotógrafo que queria trazer os argentinos para uma associação brasileira por motivos pouco nobres. A simples oferta me ofendeu. Mas em algum lugar do passado dei a entender que estaria aberto a tal posição? Provavelmente..."Mea Culpa".
Sorry Tata, Herr Doctor Freud e E.A.Bennet arquetipado), mas ainda sigo Dalai Lama, prof. Hermógenes e a Mim.

Outrossim continuo em minha não tão mais árdua seara de Yamas e Nyamas onde ahimsa(não-violência) e satya(não faltar coma verdade) encabeçam a lista.
:O)

HariOm

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