quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005

Acaba um dia todo o amor?

De mim mesmo você nunca se esquecerá
Vai e vem sumo e reapareço
Mas nem um único dia você se esquece
De quem tanto te amou
Tudo o que pode te deu
E nada esperou

Da sinceridade e da pureza
de um homem que nunca te traiu
e de tudo sempre tanto e antes
com tamanho zêlo
te mostra a felicidade

Mas isso são só valores
Que não compram
O pão de todo dia
que tanto almeja

Sempre leve e suave
como a vida deve ser,
Embora escolheste outro caminho
Vendo claramente
e tendo claro na mente
quem mente.
Lamente.

Talvez duro,
sem grana e sem saber o que fazer
E ainda provavelmente assim
mas, mesmo assim
Com todo amor desse mundo
Fui e serei.

Tanto que no:"não dá mais"
deixei e livrei você da culpa
que já era grande,
e aliviei pro teu lado.

Certo que quiquei uma semana
Voltei pra Floripa,
Onde, de repente, reapareceu o amor
E fui ingênuo na sensibilidade
E minha oportunidade - eu a perdi.

Sobrou um Peixe da Praia em comum
que um dia foi uma cama
com vista pras estrelas
sobre a praia
e nosso peixe

Assim como em você
mais que de repente
Tudo se esclareceu
Ou não

Tudo bem o amor que te dei é seu
Fizeste o que quis com ele
De onde veio tem muito mais
Té mais

Um comentário:

Anônimo disse...

Es hoy:
todo el ayer se fue cayendo
entre dedos de luz y ojos de sueno,
manana llegara con pasos verdes:
nadie detiene el rio de la aurora.
Nadie detiene el rio de tus manos,
los ojos de tu sueno, bienamada,
eres temblor del tiempo que transcurre
entre luz vertical y sol sombrio,
y el cielo cierra sobre ti sus alas
llevandote y trayendote a mis brazos
con puntual, misteriosa cortesia:
Por eso canto al dia y a la luna,
al mar, al tiempo, a todos los planetas,
a tu voz diurna y a tu piel nocturna.

Nostro Neruda, Rayto de Sol