quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Amo-te tanto meu amor

Amo-te tanto meu amor
não cante humano no coração com mais verdade

amo-te como amigo e como amante
numa sempre diversa realidade

amo-te afim de um calmo amor prestante
e te amo além presente na saudade

amo-te enfim, com grande liberdade
dentro da eternidade e a cada instante

amo-te como um bicho simplesmente
de um amor sem mistério e sem virtude
com um desejo maciço e permanente

e de te amar assim muito, e à miude
é que um dia em teu corpo de repente
hei de morrer de amar mais do que pude.


Saravá Vinicius!
que de tantos
amores tão amados
veio no plural

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