segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

'Me responde'

Me responde,

Você,
Doce e meiga senhorita
De coração tão puro
E olhar tão belo
sincero


Já que -
em absoluto tenho o direito de pedir,
Perguntar talvez? Mas como?
Se me declarar não posso
nem de forma alguma ser o estorvo


Se -
Do que já fui vítima não vitimo
aprender a viver
o é
por adesão
e não teoria.


Então :
N ã o s e i o q u e f a z e r .
Tanta vida vivida e mesmo, não o sei .
Assim como hoje o ontem e o manhã
me condenam o olhar, o desejo e a vontade

de ao seu lado estar.

De novo:
Volto a sentir
A pura e infantil
Emoção
Do primeiro Grande amor


E,
se perto, dá vontade de estar ainda mais perto
O que sentir?
Já que fazer nada faço?


Mesmo,
que sem lenço nem documento
Sem o promissor futuro
do executivo sempre ocupado,

De que -
Me adianta mansão
Vazia e triste
Se minha cabana
Arde sem queimar?

Assim -
Nessa encruzilhda
Penso: vem cá!
Me ajuda a te sentir
Diz que eu posso chegar

E se,

Digo o que sinto?
Falo o que penso

ou falso o que penso ?
Não ... Me calo

E,

o silêncio
uma asa de outra a esperança
da ave solidão
Já! começa a me corroer

Há tanto já desisitira
Da verdadeira paixão

Quiçá de um amor
E que triste a sina só, seguida

Mas,

trás de outro dia descobri
Que a mais linda sorri...
Pudera pra mim

Sonho, vivo e lembro
Revivendo

de tão doces sorrisos
O enorme afeto
e o início da descoberta


Dessa menina
que tão familiar me parece
tão aconchegante sentimento

Se,
talvez mútuo
Essa rosa, tão jovem e madura
Quiçá, sorri pra mim

Ai quem me dera,
Saber se a ela
Poderia sem pudor
Responder todo meu amor

Posso?


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